sábado, 16 de outubro de 2010

O Reino de Nápoles


Tem origem na antiga cidade grega de Neapolis. Foi conquistada pelos romanos no século IV a.C..

No século VI passou para domínio bizantino, e no século VIII constituiu-se em ducado independente.

Em 1139 passou a pertencer ao reino da Sicília.
A universidade foi fundada em 1224 e passou a ser, no final do século XIII, a capital do reino.
Em 1282 passou para a coroa de Aragão, sendo denominado reino de Nápoles.
No século XVIII passou a ser independente, sendo anexado ao reino da Sardenha em 1860 e de Itália em 1861.
(fonte: Wikipedia)

Frequentemente englobando também a Sicilia, dominou a Itália meridional desde a Idade Média até 1860.
Do ponto de vista geográfico, formou uma ponte estratégica ente o Oriente e o Ocidente, com o cruzamento de culturas produzindo muitos desenvolvimenios interessantes (a arquitectura italiana meridional do século XII; o humanismo da corte de Frederico II; a poesia italiana, sobretudo a obra de Boccaccio na corte de Roberto, o Sábio, 1309-43).
A sua sorte esteve intimamente ligada à da Sicília, tendo sido a região unificada por Rogério II da família Hauteville, proclamado rei da Sicilia e Apulia (1130) e de Nápoles (1139). Os normandos herdaram provincias bizantinas, emirados árabes principados lombardos e cidades- Estado livres, com o que erigiram um novo reino com base feudal. Evoluiu ai a concepção de uma elaborada monarquia secular e esclarecida, com o rei, como chefe da igreja (daí um influente elemento de tolerância religiosa e frequente oposição papal).

Finalmente, os Hohenstaufen sucederam aos Hautevilles, e Frederico II (rei da Sicilia, 1198-1250) assumiu a autoridade em Nápoles em 1220. Em 1224, fundou a Univerdade de Nápoles primordialmente como instituição estatal para fornecer, administradores treinados. Em 1231, ele promulgou o Liber Augustalis, uma constituição e um código de leis para o país, baseado nos códigos romanos imperiais. O Estado persistiu sob o dominio angevino (1268-1442) no estilo francês. Em 1282, as Vésperas Sicilianas resultaram na perda da Sicilia para Aragão, ficando o reino de Nápoles propriamente dito com as terras entre Bari, Gaeta e Catona. Durante quase um século ele tentou sem êxito recuperar a Sicilia, situação contrastante com sua anterior vitalidade e expansão.
O reino ressurgiu com os aragoneses (1442-1304) e, no reinado de Afonso V, o Magnânimo (1442- 58) Nápoles e Sicilia foram temporariamente reunidas. No século XV, o reino de Nápoles era a única monarquia na Itália. Sua preservação foi devida, em grande parte, a uma série de hábeis monarcas e conselheiros que reconheceram e contribuíram para a sua forma ímpar de governo frequentemente colocada à testa do progresso governamental europeu. O reino manteve uma forte política externa, e sua reputação de riqueza e poderio granjeou para Ferrante I (1458-94) o título de “árbitro da Itália”. No final do século XV, a Academia Napolitana tornou-se um florescente centro de humanismo. Em 1495, Carlos VIII da França invadiu o reino e em 1500 ele foi dividido entre a França e a Espanha. Um conflito não tardou em destruir esse arranjo e resultou numa vitória espanhola, tornando o reino de Nápoles um vice-reino espanhol (1504-1713).
(fonte: Dicionário da Idade Média)

Nápoles

Reino das Duas Sicílias

Reino da Sicília

Sem comentários: