domingo, 27 de novembro de 2011

sábado, 26 de novembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Assumar




1264 - D. Afonso III doa a Santa Cruz de Coimbra os dízimos das Igrejas de Assumar, Óbidos e de Albergaria de Poiares, com os seus bens, em troca do direito de senhorio no castelo de Arronches;
1266 - desavença entre o bispo de Évora e o prior de Santa Cruz de Coimbra sobre quem deveria receber a terça pontifical;
1384 - D. Nuno Álvares Pereira visita a igreja em acção de graças pela vitória da Batalha de Atoleiros.

Assumar, ou Zuma (Paz em árabe), Açumar, ou Septem Arae (Sétima Ara em Latim).
Conquistada por D. Afonso Henriques e os Templários entre 1139 - 1140.
Foi definitivamente recuperada por D. Sancho I em data indeterminada.
Data do Séc. XIII, o primeiro documento escrito. Uma doação de terrenos e propriedades no seu termo, feita por Lourenço Martins e por sua esposa Sancha Fernandes à Ordem do Hospital.

Coube, sempre, aos Templários darem-se o seu sangue para que este país fosse construído e uma realidade.

O que fez a História Oficial?

Transformou a Ordem do Templo de Salomão, numa vulgar nota de rodapé, mentirosa e desconexa. Os seus Frutos e construções, dados a terceiros; destruídas, desfiguradas, descaracterizadas, profanadas.
A falta de Respeito, total, completa. A estupidez crassa.

Contudo, este país, continua Hoje, como Ontem, a ser um Belo Projecto.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Caldas de Lafões

Lafões

Corria o ano de 1169


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Torre de Sande

Foi neste Castelo, nos idos de 1165 que D. Afonso Henriques se bateu contra D. Fernando II de Leão.
Momento em que a fortaleza caiu em poder dos portugueses.

A história oficial diz que os gallegos sitiaram o nosso contigente, e as lendas gallegas rezam que foi com a ajuda de São Rosendo que recuperaram a sua praça forte.

Claro que a verdade ...

Uma torre fortificada, que infelizmente se encontra em estado de ruína - contudo com muita fibra.

A torre de Sande, ou fortaleza de Sande, é uma fortificação medieval situada na paróquia de São Salvador de Sande, no concelho Ouriense de Cartelle, na Comunidade Autónoma da Galiza (Espanha).

Empraza-se sobre um solitário rochedo, a 506 metros de altitude, desde o qual domina os férteis vales que a rodeiam, a terra entre os rios Minho e o rio Arnoia, num cume desde o que se domina a totalidade do vale de Sande[1]. Levanta-se sobre um alto “cabeço” de 506 metros de altitude. No lugar que ocupa destaca-se visualmente de jeito ostensível sobre o entorno, apesar de estar completamente rodeado de grande quantidade de carvalhos e outras árvores.

A verticalidade das ladeiras que conduzem à colina faz que o cume só seja acessível pelo lado poente.

Desde o seu local privilegiado servia ao mesmo tempo como centro de controlo da riqueza agropecuária da veiga, bem como ponto de domínio de uma confluência de várias vias de comunicação obrigatórias, configurando-se desta como um importante lugar de controlo do território.

Conta uma cantiga tradicional:

“Castelo de Sande, pernas de avión, cuantas terras vexo, todas miñas son”.

Da história deste castelo sabe-se que, em 1141, o rei Afonso VII de Leão e Castela e a rainha Berengária de Barcelona doaram a torre aos abades do Mosteiro de San Salvador de Celanova, que possuíram desde então o título de marqueses da Torre de Sande.

"...illud castellum de Sandi cum omni sua hereditate et sua voce et caritello quem habet inter Minium et Arnoium fluuis, qui ex utraque parte illus castelli discurrunt"
— RECUERO, M.Alfonso VII, nº 90.

A sua historia está muito em contacto com as terras do outro lado do rio Arnoia.
Os confrontos entre os abades e os descendentes dos Sande, tiveram o seu momento de maior virulência quando, numa das brigas, Nunho de Sande matou o abade de Celanova, provocando o castigo real de que o castelo e fazenda dos de Sande passassem a fazer parte do património do mosteiro.

O castelo também foi palco das lutas entre Fernando II de Leão e o primeiro rei português, Afonso Henriques, em 1165, durante as quais o monarca luso se apoderou da fortaleza. Os galegos sitiaram o exercito e, segundo a lenda com a ajuda de São Rosendo recuperaram a praça forte.

Em 1218 castelo e terras voltaram para as mãos do rei.
Nesta data o casteleiro real dos castelos de Sande e Santa Cruz, foi demandado pelo mosteiro de Celanova ante Afonso IX de Leão. Na sua sentença o monarca priva ao casteleiro a entrar nos coutos do mosteiro próximos ao castelo:

"...quod maiordomus de regalengo non debet ponerse caritellum nec incautare aliquem in Montibus nisi Anfeoz"
— Coleção Diplomática do Mosteiro de Celanova.

Consta documentalmente que no século XIV era dono da Torre, e das terras das atuais paróquias de Lovios, Gendive e Milmada, Payo Rodríguez de Arauyo (Araujo) que serviu ao rei João I de Castela. No ano 1380 a terra de Sande junto ao couto de Arnoia estivo usurpado por don Alvar Rodríguez de Limia:

"...que tenendes en encomienda contra su boluntad toda tierra de Sande, que es del dicho monesterio del qual dicho tierra dixo que levades pan et vino et serviçios et todos los otros derechos que pertenecen al dicho monesterio"

— Coleção Diplomática do Mosteiro de Celanova, nº 188

(...)
A torre foi declarada de Interesse Turístico Nacional em 1949. Encontra-se sob a proteção da Declaração genérica do Decreto de 22 de Abril de 1949, e da Lei n° 16/1985 sobre o Patrimônio Histórico Espanhol.

Trata-se de um castelo roqueiro do qual em nossos dias só se conserva em deficiente estado a torre de menagem, construída com perpianhos de granito muito bem trabalhados. É de planta retangular de 6,4 metros por 5,8 metros e conserva 13 metros de altura.

Possivelmente tratasse dunha construção de estilo Gótico tardio, do século XIV, do que se deduze do seu almofado e do arco de volta perfeita da porta.

A superfície superior na qual se levanta a torre é uma afloração de penedos de forma alongada e estreita em direção Norte – Sul, com cerca de 55 metros de comprimento e não mais de 7 metros de comprimento, e disposto em terraços de diferentes alturas, fazendo que a circulação sobre o cume seja muito difícil.

A torre levanta-se com bons perpianhos graníticos assentados directamente sobre os proeminentes penedos.

Na parte superior conserva uma pequena pedra de armas da linhagem dos Sande. A porta de acesso abre-se à altura do primeiro andar, a uns 3 metros e meio do chão e orientada para Leste. Sob esta porta conservam-se duas mísulas e vários signos lapidários e marcas de canteiro.

A torre é coroada por um ameado beiril, do qual só se conservam algumas mísulas. Consta de vários andares, um deles abobadado.
- Wikipedia

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Homenagem

A um Amigo que passou faz hoje 2 anos.

A Amizade, a Verdadeira Amizade, aquela que liga pessoas que compartilham a Vida - almas - não se extingue ou acaba com o Véu a que designam de Morte (a Morte mais não é do que o Nascimento noutra Realidade).
É neste caso um Laço que permanece e que continua - é imperecivel.

Meu Queridíssimo Amigo, Senhor Cavaleiro, apenas para recordar (com Saudade, é verdade) a tua passagem para uma Realidade Melhor.

Até Já Amiguinho; estás sempre Presente.


Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».

«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!

«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.

«Amigo» é a solidão derrotada!

«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!


- Alexandre O'Neill, Amigo

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um fóssil

Madeira petrificada, no interior da pedra.

No Convento de Cristo.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

domingo, 13 de novembro de 2011

Uma Pérola no Céu







Sob o mesmo Céu ...

A Lua é a Esposa. O Sol, o Esposo.
É a Grande Mãe que nutre e dá forma à semente.
A semente divina plantada pelo pai o Sol - o Homem; Hórus, Krishna ou Cristo.

No Egipto, a Lua é Ísis. A Mãe da Terra.
Ísis, Esposa e Irmã de Osíris.
Ressuscita os mortos. Transforma metal em ouro.
Protege as crianças, o parto, a agricultura.
A Deusa dos Mil Nomes e das Mil Faces.
A Mãe e a Guardiã dos deuses.

Sou a Primeira e a Última
Sou a Venerada e a Desprezada
Sou a Prostituta e a Santa
Sou a Esposa e a Virgem
Sou a Mãe e a Filha
Sou os braços da minha Mãe
Sou Estéril, e são Inúmeros os meus Filhos
Sou a Bem Casada e a Solteira
Sou a que Dá à Luz e a que Nunca Procriou
Sou a consolação das dores de parto
Sou a Esposa e o Esposo
Foi o meu Homem quem me criou
Sou a Mãe do meu Pai
Sou a Irmã do meu Marido
Ele é o meu filho enjeitado
Respeitem-me, sempre
Porque Sou a Escandalosa e a Magnífica


- Hino a Isís, papiro de Nag Hammadi

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

11-11-11

Hoje, é dia 11 de Novembro de 2011: 11-11-11.
Um palíndromo ou capícua.

É ainda Sexta-Feira.
E vem com Lua Cheia ...

Acresce que é Dia de S. Martinho.

Dia MAGNÍFICO.

- Dia de S. Martinho, símbolo do despojamento dos bens materiais. Que, retirando a sua capa, a divide em duas, entregando uma parte a quem tanto dela necessitava.
Bondade, compaixão, dádiva. Amor.

- É Dia da Tradição, dos Costumes Ancestrais; do Culto da Terra.
Momento em que a configuração dos astros permite o designado Verão de S. Martinho.
As castanhas, fruto precioso durante muitos e muitos séculos para a alimentação dos povos europeus, chega ao seu auge, e os ouriços ficam definitavamente "maduros", permitindo retirar com maior facilidade os seus frutos: as castanhas.
Da matança do porco, e do fumeiro.
É o momento em que o vinho do ano encerra a sua maturação, e é por fim bebido.
Os frutos da Terra.

Esta conjugação de símbolos, faz deste dia, um dia Único.
É ele mesmo o símbolo de um Novo Ciclo; um Novo Ciclo que terá a sua concretização em 2012.

Também eu quero abrir-te e semear
Um grão de poesia no teu seio!
Anda tudo a lavrar,
Tudo a enterrar centeio,
E são horas de eu pôr a germinar
A semente dos versos que granjeio.

Na seara madura de amanhã
Sem fronteiras nem dono,
Há de existir a praga da milhã,
A volúpia do sono
Da papoula vermelha e temporã,
E o alegre abandono
De uma cigarra vã.

Mas das asas que agite,
O poema que cante
Será graça e limite
Do pendão que levante
A fé que a tua força ressuscite!

Casou-nos Deus, o mito!
E cada imagem que me vem
É um gomo teu, ou um grito
Que eu apenas repito
Na melodia que o poema tem.

Terra, minha aliada
Na criação!
Seja fecunda a vessada,
Seja à tona do chão,
Nada fecundas, nada,
Que eu não fermente também de inspiração!

E por isso te rasgo de magia
E te lanço nos braços a colheita
Que hás de parir depois...
Poesia desfeita,
Fruto maduro de nós dois.

Terra, minha mulher!
Um amor é o aceno,
Outro a quentura que se quer
Dentro dum corpo nu, moreno!

A charrua das leivas não concebe
Uma bolota que não dê carvalhos;
A minha, planta orvalhos...
Água que a manhã bebe
No pudor dos atalhos.

Terra, minha canção!
Ode de pólo a pólo erguida
Pela beleza que não sabe a pão
Mas ao gosto da vida!


- Miguel Torga, Terra

domingo, 6 de novembro de 2011

Homenagem a D. Garsia

Comendador de Thomar de 1178 a 1190
Anno em que passou.
Por Virtude e Abnegação, deu a sua vida aquando da Incursão de Abu Yusuf Ya'qub al Mansur.


(D. Garsia, foi substítuido nas suas suas honradas funções, pelo Digno D. Lopo Fernandes.)

Da Pacem Domine, Fiat Pax in virtute Tua

sábado, 5 de novembro de 2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

É Tempo de Viver
De soltar as amarras
Que prendem o Navio
Ao virtual, é Tempo de
Voltar à natureza,
De viver a Natureza, é
Tempo de Ser Livre