quarta-feira, 30 de abril de 2008

Éire

"The great old Irish houses, the proud old Irish names,
Like stars upon the midnight, today their lustre gleams,
Gone are the great old houses - the proud old names are low
That shed a glory o'er the land a thousand years ago.
..... wheresoe'er a scion of those great old houses be,
In the country of his fathers or the land across the sea,
In city or in hamlet, by the valley, on the hill,
The spirit of his brave old sires is watching o'er him still."

From the mythical city of Falias the Tuatha De carried forth the prophetic Lia Fail, "Stone of Knowledge," which utters a humanlike cry when touched by the rightful heir to the throne. According to popular belief, this Stone of Fal, of Destiny, was taken to Scotland by an Egyptian princess, Scota, and in 1296 transported by Edward I from Scone to Westminster Abbey where it is said to form part of the Coronation Chair. Irish antiquarians deny this, however, and present evidence that this remarkable relic never left the sanctuary of Tara, near Dublin.
- Eloise Hart

terça-feira, 29 de abril de 2008

sábado, 26 de abril de 2008

Ancient Warriors
I
II
III

sábado, 19 de abril de 2008

Odes Modernas

Aspiração... desejo aberto todo
Numa ânsia insofrida e misteriosa...
A isto chamo eu vida: e, d’este modo,

Que mais importa a forma? Silenciosa
Uma mesma alma aspira à luz e ao espaço
Em homem igualmente e astro e rosa!

A própria fera, cujo incerto passo
Lá vaga nos algares da deveza,
Por certo entrevê Deus – seu olho baço

Foi feito para ver brilho e beleza...
E se ruge, é que a agita surdamente
Tua alma turva, ó grande natureza!

Sim, no rugido há uma vida ardente,
Uma energia íntima, tão santa
Como a que faz trinar ave inocente...

Há um desejo intenso, que alevanta
Ao mesmo tempo o coração ferino,
E o do ingênuo cantor que nos encanta...

Impulso universal! forte e divino,
Aonde quer que irrompa! e belo e augusto.
Quer se equilibre em paz no mudo hino

Dos astros imortais, quer no robusto
Seio do mar tumultuando brade,
Com um furor que se domina a custo;

Quer durma na fatal obscuridade
Da massa inerte, quer na mente humana
Sereno ascenda à luz da liberdade...

É sempre eterna vida, que dimana
Do centro universal, do foco intenso,
Que ora brilha sem véus, ora se empana...

É sempre o eterno gérmen, que suspenso
No oceano do Ser, em turbilhões
De ardor e luz, evolve, ínfimo e imenso!

Através de mil formas, mil visões,
O universal espírito palpita
Subindo na espiral das criações!

Ó formas! vidas! misteriosa escrita
Do poema indecifrável que na Terra
Faz de sombras e luz a Alma infinita!

Surgi, por céu, por mar, por vale e serra!
Rolai, ondas sem praia, confundindo
A paz eterna com a eterna guerra!

Rasgando o seio imenso, ide saindo
Do fundo tenebroso do Possível,
Onde as formas do Ser se estão fundindo...

Abre teu cálix, rosa imarcescícel!
Rocha, deixa banhar-te a onda clara!
Ergue tu, águia, o vôo inacesssível!

Ide! crescei sem medo! Não e avara
A alma eterna que em vós anda e palpita...
Onda, que vai e vem e nunca pára!

Em toda a forma o Espírito se agita!
O imóvel é um deus, que está sonhando
Com não sei que visão vaga, infinita...

Semeador de mundos, vai andando
E a cada passo uma seara basta
De vidas sob os pés lhe vem brotando!

Essência tenebrosa e pura... casta
E todavia ardente... eterno alento!
Teu sopro é que fecunda a esfera vasta...
Choras na voz do mar... cantas no vento...


- Antero de Quental, Panteísmo, I

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Being a channel for the SUGMAD

Baraka Bashad

Em cada coração há uma
janela para outros corações.

Não estão separados,
como dois corpos.

Mas, apenas como duas lâmpadas
que embora não estejam juntas,
a sua luz une-se num único feixe.


- Rumi