quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Profundamente Templários!

Guia Turístico da Região Templária

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Saudações

Ao Nabantia por 1 ano de labor em prole e proveito das terras de Tomar.

Muitos parabéns e votos de persistência

No meu sonho desfilam as visões,
Espectros dos meus próprios pensamentos,
Como um bando levado pelos ventos,
arrebatado em vastos turbilhões...

Numa espiral, de estranhas contorções,
E donde saem gritos e lamentos,
Vejo-os passar, em grupos nevoentos,
Distingo-lhes, a espaços, as feições...

- Fantasmas de mim mesmo e da minha alma,
Que me fitais com formidável calma,
Levados na onda turva do escarcéu,

Quem sois vós, meus irmãos e meus algozes?
Quem sois, visões misérrimas e atrozes?
Ai de mim! ai de mim! e quem sou eu?!...


- Antero de Quental, No turbilhão

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Seed for Contemplation

We are Soul.
This life is an opportunity for Soul to get rich experiences in any way that It can —uplifting, constructive experiences, the kind where we find ways to serve all of life.

— Sri Harold Klemp, The Language of Soul

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Templário Tomar

Uma pequena homenagem à cidade de Tomar naquilo que tem de mais belo:

O Tesouro Templário.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Aqueles tempos

O artigo anterior levou-me de volta àqueles tempos.

Tempos de grandes descobertas, de avanços e de evolução.
Tempos de Conhecimento. De Silêncio. De Paz.

Mas também, Tempos de Cuidado e luta por dar melhores cuidados, maior conhecimento e qualidade de vida aos que rodeavam os bastiões.

As fortalezas, os castelos e os conventos eram construídos com mão-de-obra mundana, que merecia todo o reconhecimento, respeito e digno tratamento.
A descoberta de novas formas de estar com mais qualidade e equilíbrio.

A demanda a Oriente trouxe todo um novo manacial de estar perante a Vida, a natureza e Deus. A multiculturidade.

Desde a alimentação, em que foram introduzidos novos alimentos, novas formas de preparação desses alimentos e daqueles que já existiam.
O tratamento das moléstias físicas e psicológicas, com a extensa recolha pelas terras do amplo mediterrâneo europeu, mas também do africano, bem mais avançado a todos os níveis do que o europeu, e das terras a Oriente.

Novas técnicas de tratamento de metais, construção, tratamento da terra - de cultivo, de floresta, etc, etc.

Todo isto proporcionava a oportunidade de dar melhores condições de vida às populações.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A culinária na Idade Média

De uma maneira geral, a alimentação medieva era pobre, se comparada com os padrões modernos.
A quantidade supria, quantas vezes, a qualidade. A técnica culinária achava-se ainda numa fase rudimentar e as conquistas da cozinha romana tinham-se perdido.

Daí que a demanda das Terras a Oriente, tenha vindo enriquecer todo um padrão alimentar que, até então, era deficitário.

Na culinária foram incorporados:

o trigo-sarraceno, o açúcar, o anis, os cominhos, a pimenta, a canela, o gengibre, a noz-moscada, o açafrão, a cebolinha e a ameixa.

Os novos ingredientes possibilitaram o desenvolvimento da salsicharia e das técnicas de preparação de e com vinagre, mostarda e a obtenção de todo o tipo de molhos especiais.
Os conventos incentivavam o uso de frutas e legumes, e criaram e/ou elaboraram todo o tipo de receitas originais, trazidas ou "remodeladas".

Daí que a doçaria portuguesa seja de origem conventual, tendo em conta que o açucar era tido, primeiro como um medicamento, e de seguida por ser trazido em 'pequenas quantidades', era reservado.

Cozinha Medieval

Ver ainda de A.H.Oliveira Marques - A Sociedade Medieval Portuguesa

domingo, 9 de novembro de 2008

Santa Maria do Castelo, uma quase réplica

De Santa Maria do Olival, em Tomar.





Do lado direito, imagens correspondentes a Santa Maria do Castelo, na Lourinhã, e à esquerda, imagens de Santa Maria do Olival, em Tomar.

Denominador comum?
Os Templários.
A igreja matriz da freguesia da Lourinhã é gótica e foi erguida no séc. XIV, tendo sido sagrada por D. Lourenço Vicente, arcebispo de Braga, natural e senhor da Lourinhã. Substitui uma anterior do séc.XII, construída por D.Jordão, o primeiro senhor da Lourinhã.

Situada junto das muralhas do desaparecido castelo e por isso também conhecida por Santa Maria do Castelo, a actual igreja matriz é um templo amplo e sumptuoso. É composta por três naves separadas por oito arcos ogivais, sustentados por colunas de calcário, monolíticas, encimadas por capitéis esculpidos com elementos vegetais todos diferentes.
Nas duas naves encontram-se dois túmulos, supondo-se ser o da esquerda de D.Jordão.

A capela-mor, tem forma octogonal e a abóbada assenta em grossas nervuras chanfradas, onde se observa escudos armoriados, sendo um já quase imperceptível e tendo o outro quatro flores de lis, um loureiro e dois pequenos escudos transversalmente opostos pelos vértices.

Na parede vê-se um nicho manuelino, emoldurado em cordas esculpidas, que serviam para guardar os santos óleos.

O pórtico principal, virado para o mar, possui quatro arquivoltas com capitéis historiados, representando cenas da vida familiar rural e do Antigo Testamento, bem como animais mitológicos, já bastante gastos pela erosão dos ventos carregados de sal, vindos do mar. Esta porta é encimada por uma das mais belas rosáceas da época.

Caminhando para Sul, pode observar-se que a esquina assenta numa pedra romana. O pórtico sul é de três arquivoltas e gablete. No séc. XVI e devido a um desaterro, este baixou, vendo-se ainda as marcas da localização inicial. A torre sineira é também desse século.

Ao lado norte encontra-se uma porta ogival, de arestas chanfradas, decoradas com carrancas e vieiras esculpidas, estas últimas simbolizando os peregrinos que se dirigem a Santiago de Compostela, o que faz supor situar-se a Lourinhã nos caminhos de peregrinação.

A igreja de Santa Maria do Castelo foi classificada monumento nacional em 1922.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Rosslyn Chapel

Uma viagem feita por Oberon dos Guardiões de Santa Maria dos Olivais a Rosslyn, nas terras de Edin.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Porque

Senhor Cavaleiro, sois um Homem Virtuoso e Extraordinário.

Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da Ventura!

Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formusura!

Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas d'ouro, ante meus ais!

Abrem-se as portas d'ouro
... e muito mais!

- Antero de Quental, O Palácio da Ventura