sábado, 20 de novembro de 2010

04 de Dezembro de 1149

Mas o homem, se é certo que o conduz,
Por entre as cerrações do seu destino,
Não sei que mão feita d’amor e luz
Lá para as bandas dum porvir divino…

Se, desde Prometeu até Jesus,
O fazem ir — estranho peregrino,
O Homem, tenteando a grossa treva,
Vai… mas ignora sempre quem o leva!

(Continua no livro)

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