Foi reitoria da apresentação da mitra, ou, segundo a estatística paroquial de 1862, da apresentação alternada da sé e da mitra.
Foi cabeça de comenda da Ordem de Cristo, no termo da vila de Monforte de Rio Livre.
Pertenceu ao concelho de Monforte do Rio Livre, extinto em 31 de Dezembro de 1853, passando nessa data a integrar o de Chaves.
A freguesia é composta pelos lugares de Oucidres, Vila Nova e Vilar de Iseu.
A paróquia de Oucidres pertence ao arciprestado de Chaves e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922.
No centro da aldeia ergue-se um interessante cruzeiro, e a umas dezenas de metros deste uma bela capela, conhecida por Capela do Larouco, de um só altar e com a frontaria ocupada por uma galilé. A padroeira é a Senhora do Rosário. É nesta capelinha que segundo dizem guardam umas santas relíquias, que o povo diz terem grandes virtudes contra a doença da raiva ou hidrofobia.
A designação Larouco poderá indiciar a cristianização desta divindade pagã.
Possui ainda uma interessante fonte de mergulho.
No espaço das terras de cultura eleva-se uma pequena eminência a que o povo dá o nome de Alto da Torre o que poderá indicar que ali poderia ter existido uma fortaleza medieval.
O monte Larouco, deus protector das terras de Barroso
Juro que voltarei
ainda que morresse ontem!
Voltarei aceso na cor louca da açucena
na inocência do homem
nos mil lírios do poema
voltarei!
Voltarei no pó do granito cinzento
na saudade do sorriso breve
no volteio alucinante do regibó no vento
na redonda monotonia da neve.
No jovem capaz de admirar-te
na memória do velho que se adivinha
Juro que voltarei!
Juro que voltarei para amar-te;
voltarei, pátria minha,
porque sempre te amei.
- José Dias Baptista, A Pátria Barrosã
2 comentários:
Muito interessante aquele óculo em forma de tristkelion. Reminiscências pagãs, em terras de Barroso...
Raízes profundas
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