- Borges de Figueiredo, ArcheologiaNo Museu do Carmo conserva-se uma pequena lapide (alt. 18cm; larg. 17cm), acerca de cuja proveniência não poude colher informações exactas, tendo a seguinte inscripção, com muitas abreviaturas e letras conjunctas, e de que se pode ver o fac-simile seguinte:
Vº : I D U S : I N R I I : O B I I T:
D I D A C V S : M O N I Z:
C V S : A I A : R E Q I E S :
M E R E T : E : M : C C : X X : I X:
A S P I C E: Q A : Q D : E S:
F V I: &; : Q D . S V : E R I S:
M E M E T O : M I : O R • T E :
P R O : M E :
Vº Idus I(a)n(ua)rii obiit
Didacus Moniz cui(u)s a(n)i-
(m)a req(u)ies meret. E(r)a
M CC XXIX. Aspice q(u)ia
q(uo)d su(um)eris. Meme(n)-
to m(e)i; or(a)te pro me.
A 2 de janeiro falleceu
Diogo Moniz, cuja alma merece
descanço. Era de 1229 [1191].
Medita : pois o que tu és, já eu o fui;
e o que eu sou, tu o serás.
Lembrai-vos de mim ; orae por minha alma.
- Na mata do Bussaco, via-se por cima da porta interior da Portaria de Coimbra uma caveira sobre dois ossos cruzados, representando o X da inicial grega de Christo. Por baixo lia-se numa pequena lapide:
Ó TU MORTAL, QUE ME VÊS
REFLETE BEM COMO ESTOU :
EU JÁ FUI O QUE TU ÉS,
E TU SERÁS O QUE EU SOU.
Os dois últimos versos são uma fidelíssima traducção da formula latina da inscripção sepulcral de Diogo Moniz.
sábado, 26 de março de 2011
Epitaphio do Século XII
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