Um artigo de António Rebelo que, permitam-me a sugestão, deverá ser lido por todas as pessoas que se interessam sobre a questão da destruição do alambor primitivo norte do Castelo de Thomar.
Sinais dos tempos... gente inculta e oportunista, sem memória do passado não há identidade e sem identidade não há futuro, fica tudo entregue aos lobos.
É, amigo Hernâni, Sinais dos Tempos. Sinais das Trevas que se abatem sobre a Humanidade, e a falta dela. É amigo, é isso, sem Memória, não há Identidade: sem Passado, sem Futuro - o Presente, vê-se nos Sinais. Este é um exemplo da destruição de algo ... muito para além daquilo que é Visto. O mesmo se passa por todo o País. Um dó. Ou a pessoas acordam e agem para impedir estes ultrajes, ou um dia destes saem da cama, e só vêm cimento e aço à sua volta.
Onde está a nossa Identidade? O que fazer com esta epidemia que vai destruindo tudo aquilo que deveria ser protegido e preservado para sempre? As "atrocidades" grassam por todo o país.
A nossa Identidade de Povo anda velada, "amarfanhada", envergonhada. Anda sobretudo submissa a aparências, a futilidades, a 'algos' sem sentido e sem utilidade. Mas é também uma Identidade forte, carismática, que lá no âmago, não se verga, não se deixa tolher. Ela aparece, vai romper, vai mostrar-se inteira e completa. Tal como o Oceano, é uma gota, seguida de outra, seguida de outra ... e todos juntos, a diferença acontece.
E assim será em relação a todo o Nosso Património tão triste e de forma indigna destruído por este país fora.
Se cada pessoa sentir, desejar, e fizer algo, o Nosso Património continuará a existir, base do passado e do futuro, num presente que se quer digno e consciente.
Nas escaldantes areias do deserto,
no vislumbre antecipado da batalha,
...fui os olhos do Cavaleiro.
Nas longas e solitárias noites,
velando o seu parco descanso,
...fui os ouvidos do Cavaleiro.
No plano eficaz da victória
portando o Sigillum Christi
...fui a voz do Cavaleiro.
Na hora do supremo sacrifício,
no momento calmo do doce abandono,
...transportei a alma do Cavaleiro.
Depois cavalguei alegre e vaidoso,
as ondas do mar bravio,
...trazendo na lembrança o Cavaleiro
Agora nas águas em que repouso,
portador da sua Relíquia Sagrada,
aguardo o meu Cavaleiro...
(O Falcão do Templo)
...só para ti, Sigillum.
- Ponto 4 --É estrictamente proibida a utilização parcial ou total deste texto.--
Salve, berço do nome lusitano! Nesta manhã solene. Que, em volver de ano e ano, Jamais acabará que a apague o tempo Da saudosa memória; Nesta manhã de glória A ti veio, a ti venho, asilo santo Da lusitana antiga liberdade.
Tuas lobregas cavernas Me serão templo augusto e sacrossanto, Aonde da Razão e da Verdade Celebrarei a festa.
Ouça-me o vale, o outeiro, Escute-me a floresta Aonde do seguro azambujeiro Seus cajados cortavam Os pastores de Luso, Que a defender a pátria e a liberdade Nesses tempos bastavam De honra e lealdade.
- Almeida Garrett, Viriato
A Honradez de um Adversário, só é comparável à Lealdade de um Amigo.
4 comentários:
Sinais dos tempos... gente inculta e oportunista, sem memória do passado não há identidade e sem identidade não há futuro, fica tudo entregue aos lobos.
Hernâni
É, amigo Hernâni, Sinais dos Tempos.
Sinais das Trevas que se abatem sobre a Humanidade, e a falta dela.
É amigo, é isso, sem Memória, não há Identidade: sem Passado, sem Futuro - o Presente, vê-se nos Sinais.
Este é um exemplo da destruição de algo ... muito para além daquilo que é Visto.
O mesmo se passa por todo o País. Um dó.
Ou a pessoas acordam e agem para impedir estes ultrajes, ou um dia destes saem da cama, e só vêm cimento e aço à sua volta.
Que possam acordar antes disso
Saudações
Onde está a nossa Identidade? O que fazer com esta epidemia que vai destruindo tudo aquilo que deveria ser protegido e preservado para sempre?
As "atrocidades" grassam por todo o país.
Amigo João de L.,
A nossa Identidade de Povo anda velada, "amarfanhada", envergonhada. Anda sobretudo submissa a aparências, a futilidades, a 'algos' sem sentido e sem utilidade.
Mas é também uma Identidade forte, carismática, que lá no âmago, não se verga, não se deixa tolher.
Ela aparece, vai romper, vai mostrar-se inteira e completa.
Tal como o Oceano, é uma gota, seguida de outra, seguida de outra ... e todos juntos, a diferença acontece.
E assim será em relação a todo o Nosso Património tão triste e de forma indigna destruído por este país fora.
Se cada pessoa sentir, desejar, e fizer algo, o Nosso Património continuará a existir, base do passado e do futuro, num presente que se quer digno e consciente.
Todos juntos, conseguiremos fazer a diferença.
Bem haja pelo seu comentário
Saudações
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