1578, Al Qasr al-kibr
As ligações de Portugal ao norte de África, foram sempre fortes, antigas e profundas.
Não se tratavam, ou tratam, de ligações meramente políticas, económicas ou até sociais, são ligações de Raiz.
D. Sebastião não foi um aventureiro, um tonto ou um tolo como muitas e muitas vezes foi apelidado. Nem tão pouco pretendia tão só ou somente dar cumprimento às questões estratégicas de defesa e expansão das praças portuguesas no norte de África, ou dos interesses económicos ou políticos portugueses.
Todo um conjunto de questões não visíveis estiveram no âmago das decisões em avançar.
433 anos ... parecerá sempre ontem ...
A verdadeira história ainda está para ser contada. Mas há factos, factos que vão sendo apurados, coligidos e colocados em cima de uma mesa como se de uma manta de retalhos se trata-se.
Muitos desses factos são contados através de relatos indirectos; é o caso da "confisão" de Geraldo Simões no "auto-de-fé" contra o mesmo movido pela inquisição nos seguintes termos:
Nome: Geraldo Simões
Estatuto social: cristão-velho
Idade: 27 anos
Crime/Acusação: maometismo
Cargos, funções, actividades: militar
Naturalidade: Crespos, Braga
Pai: Simão Gonçalves de Nogueira, lavrador
Mãe: Isabel Pires
Data da prisão: 31/07/1585
Sentença: auto-de-fé privado de 09/08/1585. Abjuração de leve, penitências espirituais, que não voltasse à terra dos mouros sem licença da Mesa, pagamento de custas.
O réu fez parte do exército de D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir onde foi feito prisioneiro.
Geraldo Simões tinha à data da Batalha 19 anos.
Eis a "confissão" de Geraldo Simões; um relato na primeira pessoa.
As ligações de Portugal ao norte de África, foram sempre fortes, antigas e profundas.
Não se tratavam, ou tratam, de ligações meramente políticas, económicas ou até sociais, são ligações de Raiz.
D. Sebastião não foi um aventureiro, um tonto ou um tolo como muitas e muitas vezes foi apelidado. Nem tão pouco pretendia tão só ou somente dar cumprimento às questões estratégicas de defesa e expansão das praças portuguesas no norte de África, ou dos interesses económicos ou políticos portugueses.
Todo um conjunto de questões não visíveis estiveram no âmago das decisões em avançar.
433 anos ... parecerá sempre ontem ...
A verdadeira história ainda está para ser contada. Mas há factos, factos que vão sendo apurados, coligidos e colocados em cima de uma mesa como se de uma manta de retalhos se trata-se.
Muitos desses factos são contados através de relatos indirectos; é o caso da "confisão" de Geraldo Simões no "auto-de-fé" contra o mesmo movido pela inquisição nos seguintes termos:
Nome: Geraldo Simões
Estatuto social: cristão-velho
Idade: 27 anos
Crime/Acusação: maometismo
Cargos, funções, actividades: militar
Naturalidade: Crespos, Braga
Pai: Simão Gonçalves de Nogueira, lavrador
Mãe: Isabel Pires
Data da prisão: 31/07/1585
Sentença: auto-de-fé privado de 09/08/1585. Abjuração de leve, penitências espirituais, que não voltasse à terra dos mouros sem licença da Mesa, pagamento de custas.
O réu fez parte do exército de D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir onde foi feito prisioneiro.
Geraldo Simões tinha à data da Batalha 19 anos.
Eis a "confissão" de Geraldo Simões; um relato na primeira pessoa.
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