A Capela/Templo de Santa Maria do Castelo, foi edificado no interior das muralhas do Castelo de Thomar, e concluída por volta do ano de 1176 (Era de 1214).
Ficava logo imediatamente à esquerda da entrada da Porta do Sol.
Ficava logo imediatamente à esquerda da entrada da Porta do Sol.
Santa Maria do Castelo era uma antiga freguesia da cidade de Tomar, que englobava a alcáçova e a almedina, no alto do morro do castelo.
Foi neste local que se desenvolveu a povoação primitiva, situada na zona intra-muros. No século XVI, Frei António de Lisboa levou a cabo uma reforma da Ordem de Cristo que a transformou numa ordem de clausura, tendo para tal sido arrasadas todas as casas situadas dentro da cerca, de forma a possibilitar a ampliação do Convento de Cristo.
Com a transferência dos seus habitantes para a Vila de Baixo, a paróquia foi extinta e incorporada na de São João Baptista.
A igreja paroquial não chegou aos dias de hoje, sabendo-se apenas que se localizava junto da Porta do Sol.
E aparentaria assim
(Imagens de S. Pedro* de Vir à Corça - Monsanto)
(Corrigido a instâncias de Criptex Sub Rosa; não se trata de S. Miguel, mas de S. Pedro)
De acordo com o Arquivo da Torre do Tombo, Convento de Tomar, Maço 34:
A Paroquial de Santa Maria do Castelo foi feita na Era de 1226 (em 1188).
Foi entretanto criada a Freguesia de Santa Maria do Castelo, e que tinha por paroquianos os moradores da Cerca e do Arrabalde de S. Martinho, que estava detrás dela; que entre 1542 - 1570, ficava nas Obras Novas, bem assim como toda a Freguesia de S. Miguel dos Carregueiros,
e do Vale do Carvalho, e Porrais, e S. Silvestre; o capelão tinha de ir dizer missa a S. Miguel dos Porrais (Carregueiros incluia então a Beselga e a Pedreira).
A Paroquial de Santa Maria do Castelo foi feita na Era de 1226 (em 1188).
Foi entretanto criada a Freguesia de Santa Maria do Castelo, e que tinha por paroquianos os moradores da Cerca e do Arrabalde de S. Martinho, que estava detrás dela; que entre 1542 - 1570, ficava nas Obras Novas, bem assim como toda a Freguesia de S. Miguel dos Carregueiros,
e do Vale do Carvalho, e Porrais, e S. Silvestre; o capelão tinha de ir dizer missa a S. Miguel dos Porrais (Carregueiros incluia então a Beselga e a Pedreira).
Numa Carta (o célebre ...) D. João III, refere:
Idem na Igreja de Santa Maria do Castelo de junto do Convento, não há necessidade de haver Capelão, como até agora, por não ter mais do que 8 fregueses, os quais ficarão à Igreja de S. João da Vila e poderão ouvir missa e receber sacramentos no Convento.
E porque a dita Igreja de Santa Maria do Castelo tem próprios de Bens e Heranças, que poderão render até 10$000 réis em cada Ano, que fiquem para a fábrica da Igreja de S. João.
Lisboa, 4 de Fevereiro de 1530
- Arquivo da Torre do Tombo - Tombo da Igreja de Santa Maria do Castelo.
Lisboa, 4 de Fevereiro de 1530
- Arquivo da Torre do Tombo - Tombo da Igreja de Santa Maria do Castelo.
Mais tarde, foi designado como Capela de S. Jorge, e posteriormente, transformado em Capela de Santa Catarina do Monte Sinai (cujo lajedo foi levado para a Ermida de Nossa Senhora da Conceição, após a sua ruína).
Santa Maria do Castelo foi a primeira Confraria a existir em Thomar (se não mesmo em Portugal); feita de Cavaleiros Vilãos e outros.
4 comentários:
Sigillum, Sigillum...
«Temos espadas porque somos cavaleiros, veste de rito porque somos sacerdotes, capuzes de velar porque somos ocultos...»
Ab
O que é que queres dizer?
Entende bem, um elogio melancólico.
Pois o lugar, já não é oculto.
"talvez um dia, mais forte
Da força ou da abdicação,
Tentarei o alto caminho
Por onde ao Castelo vão.
Na sombra do Monte Abiegno
Por ora repouso, e não."
FP
A admiração que tenho pela tua inspiração e trabalho, leva-me tb a mim, a ousar sugerir caminhos...
S. Miguel de Vir à Corça; foi um lugar muito especial ao Templo.
Podias desenvolver.
Ao teu nível, não há analogias ao acaso. Certo?
Agradeço
Não há analogias ao acaso; tudo tem um ritmo, e uma história.
Ab
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