quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Praguejar como um templário!

Tenho que reconhecer, que até é um chavão apropriado!!
Aliás, quem é que pode levar a mal uma tal situação, considerando que antes do mais eram diligentes e dedicados soldados?

Queriam meninos do côro a cantarem o magnificat no cadeiral de D. Manuel?!
Isso foi bastante mais tarde com os da Ordo Militiae Jesu Christo, nos tempos do frei papinhas.

A Ordem era composta por três classes:

- os cavaleiros propriamente ditos;

- os capelães; e,

- os sargentos, homens livres, mas não nobres, que formavam a tropa de elite.

Todos faziam o juramento: jamais fugir durante o combate, ainda que fosse um contra três.
E não podiam abandonar o terreno.

A regra era de avançarem sob ordens expressas.

Quando feitos reféns, o Templo não pagava um único tostão de resgate; fosse qual fosse o grau do prisioneiro.

O cavaleiro mais graduado, era o que liderava o combate, ou seja, era aquele que se encontrava em maior perigo.

Além de um amplo manto branco, os cavaleiros usavam uma espécie de capuz e uma clâmide, também branca.
A capa dos sargentos era preta.
Já os capelães vestiam-se completamente de preto.

Os Irmãos não podiam possuir bens ou dinheiro a título individual.
Tudo pertencia à Ordem.
Se fossem encontrados jóias ou dinheiro nos despojos de um cavaleiro morto, enterravam-no como a um cão - sem honra.

Não se exigia qualquer explicação do estado civil aos sargentos; pretendia-se apenas que fossem bravos e obedientes.
Constituíam uma espécie de Legião Estrangeira, onde se refugiavam os servos da gleba que escapavam à vassalagem, vagabundos e pessoas com problemas ...

Praguejar ...!

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