O Amor é a expressão plena de Deus.
São 32, as suas facetas.
Mas, é da mais Completa de todas, da mais Sublime, aquela de que venho falar.
A de um Homem e de uma Mulher.
Do Amor como de um Oceano.
Completo, Pleno, Transversal; Vertical: de Alto a Baixo, Multidimensional.
Sem vergonhas, sem barreiras, sem obstáculos, sem subterfúgios, sem mistificações ou desculpas.
Concreto, real, intemporal, e consciente.
O Amor talhado no Céu.
Como se Vulcano talha-se dois em Um.
Uma Presença, o Céu, o Gosto, a Visão, a Sintonia, a Intuição ...
O Segredo Partilhado, um Céu Estrelado
A Plenitude: Corpo, Alma e Espírito.
Da Procura e do (Re)Encontro ...
Da Luz que tudo abarca, na descoberta, na construção e criação a dois, em conjunto e em comum; aqui e agora, sem ontem ou amanhã, mas no presente, no Eterno Presente.
Total, Completo e Concreto.
Tudo menos que isto, pode ser tudo mas não Amor.
Não é Amor a aspiração de Platão, num seu sentimento de desejo, permanentemente imberbe e inconsequente a uma musa distante que coloca num pedestal.
Um sentimento platónico, receoso, envergonhado e distante da realidade, da Vida.
Sem iniciativa, sem anima ou animus; tão passivo, quanto inconsequente e isento de criação.
Uma fuga.
Como diz o poeta:
Nunca serás feliz se não te deres
por inteiro ao que fazes
e de pronto não puseres
até nas coisas mais fugazes
toda a força que puderes.
Quem se entrega somente por metade
jamais verá na vida
a meta da corrida
para a felicidade.
- T. da Luz, Entrega
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