Em tempos muito antigos, quando o rei Rodrigo perdeu a batalha de Guadalete e os Mouros ocuparam a Península Ibérica, ordenaram que todas as igrejas fossem convertidas em mesquitas muçulmanas, os cristãos de Valência, entre eles um deão, quiseram pôr a salvo o corpo do mártir S. Vicente que estava guardado numa igreja.
Com intenção de chegarem às Astúrias por barco, fizeram-se ao mar levando consigo o corpo do santo.
Cruzaram o Mediterrâneo sem perigo, mas quando chegaram ao Atlântico o mar estava mais turbulento e foram forçados a aproximar-se da costa.
Perguntaram então ao mestre da embarcação que terra era aquela tão bela, e aquele cabo que avistavam.
O mestre respondeu-lhes que a terra se chamava Algarve, e que o cabo se chamava promontório Sacro.
Foi então que os cristãos de Valência consideraram a hipótese de desembarcar, construir um templo em memória de S. Vicente e dar o nome do santo ao cabo mais ocidental, junto ao promontório de Sagres.
Mas enquanto estavam nestas considerações, o barco encalhou, o que os forçou a passar ali a noite.
Na manhã seguinte, quando se preparavam para retomar viagem, avistaram um navio pirata.
O mestre da embarcação propôs-lhes afastar-se com o navio para evitar a abordagem dos corsários, enquanto os cristãos se escondiam na praia com a sua relíquia.
Depois viria buscá-los.
Mas o barco nunca mais voltou e os cristãos ficaram naquele lugar, construíram o templo em memória de S. Vicente e formaram uma pequena aldeia à sua volta, isolados naquele lugar ermo.
Entretanto D. Afonso Henriques entrou em guerra com os mouros do Algarve e estes vingaram-se dos cristãos de S. Vicente, arrasando-lhes a aldeia e levando-os cativos.
Passados cinquenta anos um cavaleiro veio avisar D. Afonso Henriques que existiam cativos cristãos entre os prisioneiros feitos numa batalha contra os Mouros. Chamados à presença do Rei, o deão, já muito velho, contou-lhe a sua história e confidenciou-lhe que tinham enterrado o corpo de S. Vicente num local secreto.
Pedia ao rei que resgatasse o corpo do mártir para um local seguro.
D. Afonso Henriques aproveitando um período de tréguas na sua luta contra os Mouros, zarpou num barco com o deão a caminho de S. Vicente.
Mas o deão morreu durante a viagem, e sem saber o local exacto onde estava enterrado o santo, D. Afonso Henriques aproximou-se do cabo e das ruínas do antigo templo.
Foi então que avistou um bando de corvos que sobrevoavam um certo lugar onde os seus homens escavaram e encontraram o sepulcro de S. Vicente, escondido na rocha.
Com intenção de chegarem às Astúrias por barco, fizeram-se ao mar levando consigo o corpo do santo.
Cruzaram o Mediterrâneo sem perigo, mas quando chegaram ao Atlântico o mar estava mais turbulento e foram forçados a aproximar-se da costa.
Perguntaram então ao mestre da embarcação que terra era aquela tão bela, e aquele cabo que avistavam.
O mestre respondeu-lhes que a terra se chamava Algarve, e que o cabo se chamava promontório Sacro.
Foi então que os cristãos de Valência consideraram a hipótese de desembarcar, construir um templo em memória de S. Vicente e dar o nome do santo ao cabo mais ocidental, junto ao promontório de Sagres.
Mas enquanto estavam nestas considerações, o barco encalhou, o que os forçou a passar ali a noite.
Na manhã seguinte, quando se preparavam para retomar viagem, avistaram um navio pirata.
O mestre da embarcação propôs-lhes afastar-se com o navio para evitar a abordagem dos corsários, enquanto os cristãos se escondiam na praia com a sua relíquia.
Depois viria buscá-los.
Mas o barco nunca mais voltou e os cristãos ficaram naquele lugar, construíram o templo em memória de S. Vicente e formaram uma pequena aldeia à sua volta, isolados naquele lugar ermo.
Entretanto D. Afonso Henriques entrou em guerra com os mouros do Algarve e estes vingaram-se dos cristãos de S. Vicente, arrasando-lhes a aldeia e levando-os cativos.
Passados cinquenta anos um cavaleiro veio avisar D. Afonso Henriques que existiam cativos cristãos entre os prisioneiros feitos numa batalha contra os Mouros. Chamados à presença do Rei, o deão, já muito velho, contou-lhe a sua história e confidenciou-lhe que tinham enterrado o corpo de S. Vicente num local secreto.
Pedia ao rei que resgatasse o corpo do mártir para um local seguro.
D. Afonso Henriques aproveitando um período de tréguas na sua luta contra os Mouros, zarpou num barco com o deão a caminho de S. Vicente.
Mas o deão morreu durante a viagem, e sem saber o local exacto onde estava enterrado o santo, D. Afonso Henriques aproximou-se do cabo e das ruínas do antigo templo.
Foi então que avistou um bando de corvos que sobrevoavam um certo lugar onde os seus homens escavaram e encontraram o sepulcro de S. Vicente, escondido na rocha.
Trouxeram o corpo de S. Vicente de barco para Lisboa, e durante toda a viagem foram acompanhados por dois corvos, cuja imagem ainda hoje figura nas armas de Lisboa em testemunho desta história extraordinária.
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