O Mosteiro de Santa Maria de Seiça era masculino e pertencia à Ordem de Cister.
Teve origem numa pequena comunidade de eremitas ou monges já existente em 1175, ano em que D. Afonso Henriques lhe outorgou carta de couto.
Este rei foi o fundador de Seiça, enquanto doador do domínio inicial do mosteiro, mas foi D. Sancho I que mandou construir a abadia e introduziu os monges do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça na comunidade, a partir de 1 de Março de 1195, data da doação do Mosteiro ao abade de Alcobaça, D. Mendo.
No "Catálogo de todas as igrejas, comendas e mosteiros que havia nos reinos de Portugal e Algarves, pelos anos de 1320 e 1321" surge taxado em 550 libras, e pertencendo ao bispado de Coimbra.
No início do século XVI, o beneditino D. João Chanones, monge originário de Montserrat e reformador dos cistercienses em Portugal, foi abade comendatário de Seiça.
Por ocasião da visita do abade de Claraval, em 1532, havia no mosteiro dezasseis monges e dois conversos pertencentes à comunidade de Seiça e onze monges e cinco conversos de Alcobaça, que tinham sido enviados no início da reforma da sua abadia.
Em 1532, Seiça não era uma abadia de costumes decadentes, situação confirmada pelo facto de esta ter sido uma das casas a que os monges aragoneses se dirigiram em busca de apoio para reformar as abadias masculinas consideradas relaxadas.
De Seiça os visitadores aragoneses enviaram monges para os Mosteiros de São Cristóvão de Lafões, de Santa Maria de Aguiar e de São Pedro das Águias.
Não obstante a regularidade em que a comunidade vivia, a 26 de Maio de 1555, por bula de Paulo VI, o Mosteiro de Seiça foi extinto e os seus rendimentos e dependências aplicados à Ordem de Cristo, que tomou posse dos bens, a 20 de Junho de 1556.
Em 1557, com a morte de D. João III e, principalmente, com a bula "Hodie a nobis emanarunt littere" do papa Pio IV, dada em Roma, a 22 de Janeiro de 1560, os abades de Cister, veriam os seus intentos satisfeitos, pois foram anuladas as que extinguiam os Mosteiros de Seiça e de São João de Tarouca, e aplicavam as suas rendas ao Mosteiro de Nossa Senhora da Luz (da Ordem de Cristo) e ao Colégio de São Bernardo de Coimbra. Esta bula confirmava ainda a separação de alguns bens do Mosteiro de Seiça a favor da Ordem de Cristo, e restituía aos abades de Seiça a sua antiga dignidade passando a ser eleitos em capítulo provincial.
Em 1564, foi eleito frei Pedro de Rio Maior.
Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
Teve origem numa pequena comunidade de eremitas ou monges já existente em 1175, ano em que D. Afonso Henriques lhe outorgou carta de couto.
Este rei foi o fundador de Seiça, enquanto doador do domínio inicial do mosteiro, mas foi D. Sancho I que mandou construir a abadia e introduziu os monges do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça na comunidade, a partir de 1 de Março de 1195, data da doação do Mosteiro ao abade de Alcobaça, D. Mendo.
No "Catálogo de todas as igrejas, comendas e mosteiros que havia nos reinos de Portugal e Algarves, pelos anos de 1320 e 1321" surge taxado em 550 libras, e pertencendo ao bispado de Coimbra.
No início do século XVI, o beneditino D. João Chanones, monge originário de Montserrat e reformador dos cistercienses em Portugal, foi abade comendatário de Seiça.
Por ocasião da visita do abade de Claraval, em 1532, havia no mosteiro dezasseis monges e dois conversos pertencentes à comunidade de Seiça e onze monges e cinco conversos de Alcobaça, que tinham sido enviados no início da reforma da sua abadia.
Em 1532, Seiça não era uma abadia de costumes decadentes, situação confirmada pelo facto de esta ter sido uma das casas a que os monges aragoneses se dirigiram em busca de apoio para reformar as abadias masculinas consideradas relaxadas.
De Seiça os visitadores aragoneses enviaram monges para os Mosteiros de São Cristóvão de Lafões, de Santa Maria de Aguiar e de São Pedro das Águias.
Não obstante a regularidade em que a comunidade vivia, a 26 de Maio de 1555, por bula de Paulo VI, o Mosteiro de Seiça foi extinto e os seus rendimentos e dependências aplicados à Ordem de Cristo, que tomou posse dos bens, a 20 de Junho de 1556.
Em 1557, com a morte de D. João III e, principalmente, com a bula "Hodie a nobis emanarunt littere" do papa Pio IV, dada em Roma, a 22 de Janeiro de 1560, os abades de Cister, veriam os seus intentos satisfeitos, pois foram anuladas as que extinguiam os Mosteiros de Seiça e de São João de Tarouca, e aplicavam as suas rendas ao Mosteiro de Nossa Senhora da Luz (da Ordem de Cristo) e ao Colégio de São Bernardo de Coimbra. Esta bula confirmava ainda a separação de alguns bens do Mosteiro de Seiça a favor da Ordem de Cristo, e restituía aos abades de Seiça a sua antiga dignidade passando a ser eleitos em capítulo provincial.
Em 1564, foi eleito frei Pedro de Rio Maior.
Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
(fonte: Torre do Tombo)
1 comentário:
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