1840 - obras de reboco das cantarias, elevação de pavimentos, entaipamento de frestas e portas e construção de pequenas construções laterais;
1889 - reconstrução de obras de cantaria rebocos e conserto de uma parte da igreja;
1919 - reparação da cobertura para a qual foi concedida a dotação de 1.700$00;
1925 - pequenas reparações; DGEMN:
1930 / 1940 - rebaixamento do adro e reconstituição do seu muro (em virtude do desnível existente do terreno) com a consequente exposição da frontaria e fachada N.;
revestimento de todo o pavimento do adro com lajes de cantaria em fiada;
demolição de edificações que ocultavam parte da fachada N. e de grandes contrafortes de alvenaria;
desentaipamento da porta romântica da fachada norte e construção da escadaria de acesso ao interior da nave, no lado do evangelho; alterações na escadaria de acesso ao portal principal;
rebaixamento do pavimento da capela-mor que tinha sido elevado cobrindo a base das pilastras, e das paredes laterais das naves até ao nível das antigas cornijas;
desentaipamento e reparação de algumas frestas da fachada N. e capela-mor;
reconstituição da cantaria do altar-mor, segundo os moldes primitivos, e reconstrução nas capelas laterais da igreja dos altares de alvenaria com frontal de azulejo;
apeamento e reconstrução completa da armação e cobertura do telhado, nos mesmos moldes do estilo primitivo;
reconstrução da grande rosácea da fachada principal;
substituição da janela (moderna) existente sobre o arco de cruzeiro por uma rosácea;
colocação de vidraças coloridas com armação de chumbo e ferro nas rosáceas e frestas segundo os vestígios encontrados durante a realização dos trabalhos;
restauro e consolidação da fachada S.;
substituição de todos os rebocos interiores e exteriores;
lavagem das cantarias e tomadas de junta tanto nos pilares internos como nos externos das paredes;
construção de uma nova porta em madeira para a fachada Norte e reparação da grande porta do frontispício; restauro da torre sineira.
1952 - escavações arqueológicas nos terrenos a N. da igreja;
1953 - consolidação do pórtico principal;
Anos 70 - arranjo de vitrais e obras de conservação;
1994 - reparação e limpeza das coberturas da igreja e anexos, substituição da instalação eléctrica e iluminação, pintura dos tectos e paredes interiores;
1995 - reparação de rebocos e pinturas exteriores, recuperação das coberturas;
2000 / 2001 - restauro da Imagem de S. Brás.
Observações
*DOF:... Igreja de Santa Maria do Olival e túmulos, designadamente o de D. Diogo Pinheiro, 1º Bispo do Funchal. Segundo Nelson Correia Borges, o túmulo de D. Diogo é atribuído a João de Ruão.
A actual igreja deve remontar a meados do séc. 13, sendo edificada no local onde teria existido um convento beneditino, mandado edificar por São Frutuoso, Arcebispo de Braga, no séc. 7.
Foi esta igreja com a invocação de Nossa Senhora da Assunção, cabeça da Ordem do Templo e de Cristo, que serviu de panteão à maior parte dos Mestres Templários e aos primeiros da Ordem de Cristo.
No interior, encontravam-se vários túmulos góticos dos Mestres da Ordem do Templo, entre os quais os de D. Gualdim Pais (4º Mestre do Templo em Portugal), D. GOMES RAMIRES (7º Mestre) e de Lourenço Martins (23º Mestre), assim como o do 1º Mestre da Ordem de Cristo, D. Gil Martins.
Na época dos Templários, a igreja passou por bula papal, a depender directamente do Papa e da Santa Sé "Nullius Dioecesis" não estando integrada em nenhuma diocese, foi convento e Bailia da Ordem.
Por Bula do Papa Calisto III de 13 de Março de 1455 foi matriz de todas a igrejas dos territórios descobertos (Ásia, Africa e América), ficando Santa Maria a ter honras de Sé Catedral/Diocese.
A edificação serviu de modelo às igrejas de três naves construídas até ao período manuelino
(fonte: DGEMN/IHRU)
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