Mas, também, de constatações e plenitude.
Este artigo não tem título.
E não o tem porque seria forte demais.
Aquilo em que permitiram que se transformar-se Santa Maria do Olival, é uma infâmia.
Muitos deram o seu sangue e a sua vida, pelos demais.
Muitos deram o seu sangue e a sua vida, para que existisse um país chamado Portugal.
Esses, foram sepultados em Santa Maria do Olival.
E aí foram sepultados, não porque não tivessem outro local onde o ser, mas porque aí seria o último reduto a alcançar.
Aí o foram.
Aí repousaram os seus restos mortais. O local escolhido. O local fonte de homenagem, honra e tributo aos seus valorosos feitos.
Aí, respeitados e honrados.
Chorei.
Chorei.
Como poderam transformar um local de Paz, num aterro sanitário?
Como poderam profanar os restos daqueles que tão digna e desinteressamente deram as suas vidas?
Como é possível que a gesta que está, tenha descido tão baixo, ao ponto de permitir um acto tão infame como aquele que está?
Sem comentários:
Enviar um comentário