Certo cavaleiro francês, um tal Conde de Guillon que andou por terras de Panóias, mandou queimar a capela de Santa Marta.
Consumado o acto sacrílego, a Santa apareceu-lhe ditando o castigo:
que plantasse uma vinha, e cuidasse dela.
Consumado o acto sacrílego, a Santa apareceu-lhe ditando o castigo:
que plantasse uma vinha, e cuidasse dela.
Arrependido e humilhado, nem quis ver a aparição e, curvado, tapou os olhos com as mãos, mas ao descobri-los, tinha a seus pés um corvo, ave profética e sagrada.
O contrito conde cumpriu a dura penitência, e ficou cheio de alegria na hora da vindima, porque nunca tinha produzido nada na vida.
O contrito conde cumpriu a dura penitência, e ficou cheio de alegria na hora da vindima, porque nunca tinha produzido nada na vida.
Lembrou-se então de oferecer à Santa as uvas, fruto do seu suor, e em vez de um corvo, apareceram-lhe pombas brancas e um cordeiro, símbolos da pureza e da reconciliação.
Estava perdoado.
E dizem que, desde então, a localidade adoptou o nome:
Santa Marta de Pena Guillon.
Que, segundo a tradução (e tradição) popular significa "Santa Marta de Pena (castigo) Guillon (Guião)".
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