Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por casas, por prados,
Por quinta e por fonte,
Caminhais aliados.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por penhascos pretos,
Atrás e defronte,
Caminhais secretos.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por plainos desertos
Sem ter horizontes,
Caminhais libertos.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por ínvios caminhos,
Por rios sem ponte,
Caminhais sozinhos.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por quanto é sem fim,
Sem ninguém que o conte,
Caminhais em mim.
- Fernando Pessoa, Cavaleiro Monge
terça-feira, 30 de setembro de 2008
sábado, 27 de setembro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
7 Sécs. depois, a justiça dos homens
Através do Nabantia, li no Tomar Actual esta notícia.
A Igreja católica publica no seu órgão informativo, os resultados da investigação levada a cabo pela especialista do Vaticano em arquivos secretos, Barbara Frale.
A especialista chegou à conclusão que os Cavaleiros Templários estavam inocentes das alegações feitas contra eles, que incluíam, também mas não se restringindo, venerarem ídolos tais como "estátuas monstruosas, meias homens, meias bodes".
Refere ainda a especialista que era mentira que os Templários "fossem decadentes, heréticos ou que fossem dados a práticas imorais".
É uma mentira, ABSOLUTA, que o Papa Clemente V tenha absolvido em segredo os Templários.
A Igreja católica demorou SETE (7) séculos a mandar uma especialista publicar no jornal oficial dessa instituição pequenas palavras.
Pequenas palavras.
Pequenas hipocrisias.
Pequenos gestos.
Falta um pedido oficial de desculpas por parte do chefe da Igreja católica, e o édito pelos quatro cantos do mundo.
O Processus Contra Templarius terminará no dia em que tal acontecer.
Quanto a perdão:
- Qual é a distância entre o Céu e a Terra?
Não mais do que um fio de cabelo.
Fechar-se-á um ciclo.
Tudo parte das ilusões do mundo: um palco, uma escola.
Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam
A Igreja católica publica no seu órgão informativo, os resultados da investigação levada a cabo pela especialista do Vaticano em arquivos secretos, Barbara Frale.
A especialista chegou à conclusão que os Cavaleiros Templários estavam inocentes das alegações feitas contra eles, que incluíam, também mas não se restringindo, venerarem ídolos tais como "estátuas monstruosas, meias homens, meias bodes".
Refere ainda a especialista que era mentira que os Templários "fossem decadentes, heréticos ou que fossem dados a práticas imorais".
É uma mentira, ABSOLUTA, que o Papa Clemente V tenha absolvido em segredo os Templários.
A Igreja católica demorou SETE (7) séculos a mandar uma especialista publicar no jornal oficial dessa instituição pequenas palavras.
Pequenas palavras.
Pequenas hipocrisias.
Pequenos gestos.
Falta um pedido oficial de desculpas por parte do chefe da Igreja católica, e o édito pelos quatro cantos do mundo.
O Processus Contra Templarius terminará no dia em que tal acontecer.
Quanto a perdão:
- Qual é a distância entre o Céu e a Terra?
Não mais do que um fio de cabelo.
Fechar-se-á um ciclo.
Tudo parte das ilusões do mundo: um palco, uma escola.
Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Os Cátaros
Eis uma versão politicamente correcta.
A expressão falada e escrita é sempre dúbia quando fala sobre os Cátaros; está sempre repleta de dogmatismo e, muitas das vezes de fundamentalismo quer por favor, quer por oposição.
Na verdade, há coisas que a palavra deturpa, e que não podem ser transmitidas sob pena de serem mal compreendidas, e mal interpretadas. Contudo, tentemos algumas palavras
A tradição assume os Antigos, o Equilíbrio, a Igualdade Desigual, a auto responsabilidade, e princípios básicos:
- faz aos outros o que queres que te façam a ti;
- ama ao próximo, como deves amar a ti mesmo;
- serve o teu semelhante, não igual, como se fosses tu mesmo;
- respeita-te e aos demais;
...
Como em cima, assim em baixo.
Aqui diante de mim,
eu, pecador, me confesso
de ser assim como sou.
Me confesso o bom e o mau
que vão ao leme da nau
nesta deriva em que vou.
Me confesso
possesso
das virtudes teologais,
que são três,
e dos pecados mortais,
que são sete,
quando a terra não repete
que são mais.
Me confesso
o dono das minhas horas
O dos facadas cegas e raivosas,
e o das ternuras lúcidas e mansas.
E de ser de qualquer modo
andanças
do mesmo todo.
Me confesso de ser charco
e luar de charco, à mistura.
De ser a corda do arco
que atira setas acima
e abaixo da minha altura.
Me confesso de ser tudo
que possa nascer em mim.
De ter raízes no chão
desta minha condição.
Me confesso de Abel e de Caim.
Me confesso de ser Homem.
De ser um anjo caído
do tal céu que Deus governa;
de ser um monstro saído
do buraco mais fundo da caverna.
Me confesso de ser eu.
Eu, tal e qual como vim
para dizer que sou eu
aqui, diante de mim!
- Miguel Torga, Livro de Horas
A expressão falada e escrita é sempre dúbia quando fala sobre os Cátaros; está sempre repleta de dogmatismo e, muitas das vezes de fundamentalismo quer por favor, quer por oposição.
Na verdade, há coisas que a palavra deturpa, e que não podem ser transmitidas sob pena de serem mal compreendidas, e mal interpretadas. Contudo, tentemos algumas palavras
A tradição assume os Antigos, o Equilíbrio, a Igualdade Desigual, a auto responsabilidade, e princípios básicos:
- faz aos outros o que queres que te façam a ti;
- ama ao próximo, como deves amar a ti mesmo;
- serve o teu semelhante, não igual, como se fosses tu mesmo;
- respeita-te e aos demais;
...
Como em cima, assim em baixo.
Aqui diante de mim,
eu, pecador, me confesso
de ser assim como sou.
Me confesso o bom e o mau
que vão ao leme da nau
nesta deriva em que vou.
Me confesso
possesso
das virtudes teologais,
que são três,
e dos pecados mortais,
que são sete,
quando a terra não repete
que são mais.
Me confesso
o dono das minhas horas
O dos facadas cegas e raivosas,
e o das ternuras lúcidas e mansas.
E de ser de qualquer modo
andanças
do mesmo todo.
Me confesso de ser charco
e luar de charco, à mistura.
De ser a corda do arco
que atira setas acima
e abaixo da minha altura.
Me confesso de ser tudo
que possa nascer em mim.
De ter raízes no chão
desta minha condição.
Me confesso de Abel e de Caim.
Me confesso de ser Homem.
De ser um anjo caído
do tal céu que Deus governa;
de ser um monstro saído
do buraco mais fundo da caverna.
Me confesso de ser eu.
Eu, tal e qual como vim
para dizer que sou eu
aqui, diante de mim!
- Miguel Torga, Livro de Horas
sábado, 20 de setembro de 2008
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Da Paz
A Paz é um estado de Consciência.
A doença permite-nos dar um passo em frente, são as dobras da Vida.
A purificação necessária para compreender a Lei Divina.
O Caminho é tão simples, e no entanto, tornam-no tão complexo.
O Fio da Navalha.
- Quando as bençãos nos são dadas sem luta, não reconhecemos o tesouro que temos entre mãos.
É momento de Celebração, de Graças
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.
Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depus do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.
Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mãe leva no colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,
Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente!
- Antero de Quental, Na mão de Deus
A doença permite-nos dar um passo em frente, são as dobras da Vida.
A purificação necessária para compreender a Lei Divina.
O Caminho é tão simples, e no entanto, tornam-no tão complexo.
O Fio da Navalha.
- Quando as bençãos nos são dadas sem luta, não reconhecemos o tesouro que temos entre mãos.
É momento de Celebração, de Graças
(Entoa HU para abrir o teu Coração, clica na imagem acima)
Na mão de Deus, na sua mão direita,Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.
Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depus do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.
Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mãe leva no colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,
Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente!
- Antero de Quental, Na mão de Deus
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
9/11
creio nos anjos que andam pelo mundo,
creio na deusa com olhos de diamantes,
creio em amores lunares com piano ao fundo,
creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes;
creio num engenho que falta mais fecundo
de harmonizar as partes dissonantes,
creio que tudo é eterno num segundo,
creio num céu futuro que houve dantes,
creio nos deuses de um astral mais puro,
na flor humilde que se encosta ao muro,
creio na carne que enfeitiça o além,
creio no incrível, nas coisas assombrosas,
na ocupação do mundo pelas rosas,
creio que o amor tem asas de ouro. amém.
- Natália Correia, Creio nos anjos que andam pelo mundo
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
De laude
"A Templar Knight is truly a fearless knight, and secure on every side, for his soul is protected by the armor of faith, just as his body is protected by the armor of steel. He is thus doubly-armed, and need fear neither demons nor men."
(Um Cavaleiro Templário é na verdade um cavaleiro destemido. Protegido de todos os lados, a sua Alma está protegida pela armadura da fé, tal como o seu corpo está protegido pela armadura de aço. Por conseguinte, está duplamente armado, e por tal não tem de temer nem demónios, nem homens.)
- Bernardo de Clairvaux, De Laude Novae Militae
(Um Cavaleiro Templário é na verdade um cavaleiro destemido. Protegido de todos os lados, a sua Alma está protegida pela armadura da fé, tal como o seu corpo está protegido pela armadura de aço. Por conseguinte, está duplamente armado, e por tal não tem de temer nem demónios, nem homens.)
- Bernardo de Clairvaux, De Laude Novae Militae
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Sião
Priorado - Francês, Inglês, Português
O Priorado e os Templários
Knights of the Black and White
By the rivers of babylon, there we sat down
Ye-eah we wept, when we remembered zion.
(...)
When the wicked
Carried us away in captivity
Required from us a song
Now how shall we sing the lords song in a strange land
(...)
Let the words of our mouth and the meditations of our heart
Be acceptable in thy sight here tonight
(...)
Letra de uma música dos Boney M.
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