segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Processus


Processus contra Templarios
(A barra direita da fonte é para desconsiderar.)

Qual a verdade?

Para além de algum grau de veracidade das fontes, há a considerar a profunda propaganda sempre inerente, principalmente no que toca à Igreja Católica.

De facto, os Templários pela sua própria essência e inerência, acumularam poder e riqueza material, mas também espiritual e curativa.

Ao aliarem o poder espiritual ao poder secular, os Templários chamaram a si a inveja e cobiça, tanto de monarcas, quanto do Papa e dos clérigos católicos.

Ao contrário do que é comum ser referido, os Templários casavam e constituíam família, sendo que o voto de pobreza mais não era do que humildade e serviço aos demais.

Portugal foi um porto de abrigo:

Quando os Templários passaram a ser perseguidos na França, Portugal recusou-se a obedecer à ordem de prisão dos seus membros. Na verdade os portugueses tinham os Templários em alta conta, já que ajudaram nas guerras de Reconquista que expulsaram os mouros da península Ibérica, e possuíam grande tecnologia de locomoção terrestre e marítima, útil a D. Dinis (1279-1325).

Assim, após a aniquilação dos Templários na maior parte da Europa, a Ordem continuou em Portugal, como Ordem de Cristo (da qual o Infante D. Henrique foi grão-mestre). Toda a hirerarquia foi mantida e na cruz vermelha sobre o pano branco, símbolo templário, foi acrescida uma nova cruz branca em seu centro, simbolizando a pureza da ordem.

A Ordem de Cristo herdou todos os bens dos Templários portugueses e desempenhou um papel fulcral nos descobrimentos portugueses. Por um lado, emprestaram recursos para a coroa portuguesa financiar os avanços marítimos, por outro, transmitiu à chamada Escola de Sagres todo o vasto conhecimento que já dispunham sobre navegação após anos singrando o mar Mediterrâneo. Essa ligação íntima explica porque as caravelas portuguesas tinham as suas velas pintadas com a cruz templária.

Embora, há bem pouco tempo, tenham saído notícias no sentido de que o vaticano terá reaberto o Processus contra os Templários, e que terá absolvido os mesmos das acusações, tal mais não é do que aquilo que sempre foi a Igreja Católica:

Uma imensa mentira.

Pessoas de bem, pessoas de elevada consciência morreram às mãos de uma horda sanguinária e invejosa que aspira a migalhas espirituais, sem contudo, e, apesar de todos os esforços em arrancar aos que têm consciência, não conseguem atingir um mínimo denominador do Espírito.

O Processus ainda hoje contínua.

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