Feliz 2013

Que possa ser um Ano de Clarificação, Verdade e Integridade

Felicidades

Que a Luz do Amor brilhe sobre Vós

Boas Festas

Feliz Alban Arthan

Na Noite mais Escura, raia o Novo Dia
Maior, mais Pleno

Boa Luz

Conii i Coniah

(Saudades de Voar Contigo na Suave Brisa ...)

3 Aguias

Nove cavaleiros cavalgaram em passo decidido,
Os nove encontraram o medo perdido,
Agarraram a vida e o conhecimento vivido,
Pela humanidade perdida no mundo esquecido.

Imponentes e firmes peregrinos guardaram,
Outros companheiros, mestres tornaram,
Para a Sua gloria e amor glorificaram,
E hoje ainda, os há, quem sabe ficaram?

Fortes e ricos eram em vida, o querer,
Na mão tinham, terras, reinos e poder,
Nada tinham no fundo, era apenas o ser,
Riqueza de dentro, amor e prazer.

Na morte, p’la cruz, a rosa e a vida,
O sangue derrama na terra pérfida,
Além ascendem com a alma aquecida,
O amor pelo próximo, sempre em cada investida.

Com espada de fogo combatem o mal,
Rodopiam pelo ar que provoca a espiral,
De branco tingidos de água e cal,
A terra de sangue em cruz por igual.

- Mário L. Soares

Esconde-te ...

... minha Linda, esconde-te ...

Silves, Alvor, Lagoa e Carvoeiro

Solidariedade

Muita Coragem e Força

Tal qual me sucede a mim
Sem ter vulto sem ter voz,
Vive qualquer coisa em nós
Que manda assim fazer.

A arte é força imanente,
Não se ensina, não se aprende,
Não se compra, não se vende,
Nasce e morre com a gente.

Um poeta de verdade,
Se souber compreender,
Não deve de ter vaidade
De o ser, porque é sem querer.

- António Aleixo

Homenagem

Uma justa, devida e mais do que merecida, Homenagem àquele a quem denominam como:

"Giraldo, Sem Pavor".

Tal como a História oficial de Portugal é uma mentira, as narrações mais ou menos burlescas de Giraldo, também o são: de mercenário, a traidor, são termos habitualmente utilizados para qualificar Giraldo.

Senhor e Militar, descendente da mais genuína têmpra Portuguesa, este Lusitano "dos 7 Costados", foi a Sul, um bastião para a existência do actual desenho e recorte territorial português.

A este Homem ímpar, a minha Homenagem.

Revela-me os teus Segredos

Quis ut Deus?

Equinócio de Outono

15 de Setembro de 2012

Nossa Senhora da Assumpção

Padroeira

E neste dia tão Especial, uma Homenagem.

A uma Mãe, cuja última missiva ao seu amado filho se transcreve:

Dilectissimo filio suo Alphonso, Tharasia mater sua, salutem et suam benedictionem.
Finis meus prope est, fili amantissime, et jam mihi vilescunt omnia hujus mundi, praeter te quem cuperem videre. Sed videamus nos in meliore patria.
(Para o seu queridíssimo filho Afonso, de sua mãe Teresa, saudações e bênção.
O fim está próximo, meu caríssimo filho, à medida que avalio as coisas deste mundo, vejo que nada valem comparando-as a ti. Estava ansiosa por ver-te.
Ver-nos-emos numa melhor pátria.)

Servos et ancillas meas libi commendo et fratres novae reformationis, sub cujus habitu et professione discedo.
Sepultura mea, precor, sit juxta patrem tuum, illustrem comitem Henricum, ut quos vita vidit consortes mors videat inseparabiles.
Sorores tuae sint tibi charae et filii earum.
Populum tuum cum pace guberna, et super omni Deum cole.
Ipse te benedicat et servet ab inimicis.
Benedictionem et gratiam meam tibi et linquo, et ad Deum et judicem meu vado.
Vale, fili mi charissime, in Domino.
(Servos e servas te encomendo, bem como os frades da nova reforma, sob cujo hábito e profissão partirei.
Que a minha sepultura seja junto de teu pai, o ilustre conde D. Henrique, de modo a que também na morte sejamos parceiros inseparáveis.
As tuas irmãs, e os seus filhos, são caríssimos.
Guia o teu povo na paz, para que todos possam amar Deus.
Que Deus te abençoe e guarde de inimigos.
Dou-te a minha benção e graça, e vou-me para Deus e meu juiz.
Adeus no Senhor, meu filho muito amado.)

-- Teresa Afonso, Primeira Rainha de Portugal.

(A Memória, Honra-se.)

Return to Innocence

Super Lua 2012

Com trânsito de Vénus pelo Sol, com eclipse parcial do Sol, tudo num mesmo dia ...

Deus est Magnanimus in pulchritudinem.

Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.

Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar,
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza
Na segura certeza
De que mal não te faz.

E pode acontecer que te dê paz...

- Miguel Torga

Thomar vs. Tomar

Al Burj

Um Código - Uma Chave

Quando um O/objecto nos acompanha no percurso da Existência - vida após vida, corpo após corpo, templo após templo - mudando ou não a sua forma, mas mantendo a substância que o compõe, esse O/objecto fica imbuído do Código, da Chave, Aquilo que verdadeiramente Somos: Espírito.

E esse objecto que nos sobrevive, vida após vida, reencontra-nos na próxima, e Reconhece-nos.
De uma forma directa, sem outro tipo de critérios que não seja, o Reconhecimento em Si.

Por outro lado, Nós, Espírito, independentemente do corpo, directa e intuitivamente, relacionamo-nos com esse O/objecto, pois está Imbuído de Nós.

Sabemos-lhe o sabor, o gosto, e o toque ... faz Parte de Nós ...
Responde-nos, pois faz Parte de Nós ... a Alma, o Espírito, individualizado, repercute-se, no O/objecto que acompanha o seu Percurso.

(Hoje, Júpiter e Vénus (os seus planetas), Encontraram-se e Uniram-se nos Céus, um novo Ciclo se Abre.)

Aqim

@ Templário, tem sempre um cavalo ou égua por Companheir@ pelo menos uma vez em cada vida.

Quando parte, leva um pouco de Nós e deixa uma Grande Certeza: o Reencontro.
Um Reencontro sempre Esperado e Desejado.

Partem em Paz e Harmonia - voam Livres nas Asas do Vento, e deixam um Suspiro - um Doce Suspiro, na Próxima Curva, num Momento Próximo:
o Reencontro acontecerá.

Nos Lábios, uma Promessa: até já Grande Amig@.

(em Homenagem ao Aqim)

Et Lux in Tenebris

Pessach

A Páscoa é um Momento Único para Purificação e Renascimento do Espírito neste Mundo.
Do Deserto ao Renascimento.
Um Caminho de Contemplação e Solidão -
a Voz do Silêncio Fala, este é o Momento para Escutar.

O Coração, a Alma, a Visão

A brisa da manhã trouxe-nos uma mensagem:
Viste tu no caminho um coração pleno de fogo,
Viste tu este coração abraçado e cheio de paixão
Que incendeia cem rochedos com a sua chama?

Quem terá visto algo que na realidade existe, mas não se manifesta?
Quem terá visto o que se manifesta no coração, mas não repousa nos lábios?
Quem terá visto aquele que é a realidade do mundo, mas não se encontra no mundo?
Quem terá visto na existência e na não-existência uma tal não-existência?

- Jalaluddin Rumi

Exeya d'os Caballers

Corria o dia de S. João, 24 de Junho, do ano de 1147, quando D. Pere Romeo sua esposa e filhos, doaram a almoinha de Anniesse, perto de Exeya d'os Caballers, em Aragón. Uma doação aceite por D. Rigalt, sacerdote e Militar do Templo, em Artasona.

D. Fr. Garcia Romeo de Aragão, filho primogénito de D. Pere Romeo, foi in campis in Castella, predictor ministro, i.e. representante, Militus Templo Salomonis.

Foi casado com D. Urraca Afonso (filha de D. Teresa Gil (barregã) e do rei de Leão, D. Afonso VII - com quem teve 1 filho e 3 filhas, ao todo 4), de quem veio posteriormente a separar-se, não tendo desta união existido descendência.

Passou ao Ultramar com D. Gualdim Paes.

Comendador de Thomar de 1178 a 1190, ano em que passou.
Por Virtude e Abnegação, deu a sua vida aquando da Incursão de Abu Yusuf Ya'qub al Mansur.
(Justa Homenagem.)