A quantidade supria, quantas vezes, a qualidade. A técnica culinária achava-se ainda numa fase rudimentar e as conquistas da cozinha romana tinham-se perdido.
Daí que a demanda das Terras a Oriente, tenha vindo enriquecer todo um padrão alimentar que, até então, era deficitário.
Na culinária foram incorporados:
o trigo-sarraceno, o açúcar, o anis, os cominhos, a pimenta, a canela, o gengibre, a noz-moscada, o açafrão, a cebolinha e a ameixa.
Os novos ingredientes possibilitaram o desenvolvimento da salsicharia e das técnicas de preparação de e com vinagre, mostarda e a obtenção de todo o tipo de molhos especiais.
Os conventos incentivavam o uso de frutas e legumes, e criaram e/ou elaboraram todo o tipo de receitas originais, trazidas ou "remodeladas".
Daí que a doçaria portuguesa seja de origem conventual, tendo em conta que o açucar era tido, primeiro como um medicamento, e de seguida por ser trazido em 'pequenas quantidades', era reservado.
Cozinha Medieval
Ver ainda de A.H.Oliveira Marques - A Sociedade Medieval Portuguesa
2 comentários:
É o texto é bem legal!!!
Obrigadaa
Beijos scheyla
Obrigada Scheyla
Volte sempre
Bjs
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