terça-feira, 24 de dezembro de 2013

domingo, 22 de dezembro de 2013

Feliz Alban Arthan - Feliz Natal

Na Noite mais Escura, raia o Novo Dia!

Maior, mais Pleno!



Magnífico Solstício em Apoteose de Alinhamento Planetário!

Amor, Luz, Paz e Harmonia -

Boa Luz! Feliz Natal!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Por Tu Graal



Acima das questiúnculas humanas.

Não é já de Natal esta poesia.
E, se a teus pés deponho algo que encerra
e não algo que cria,
é porque em ti confio: como a terra,
por sobre ti os anos passarão,
a mesma serás sempre, e o coração,
como esse interior da terra nunca visto,
a primavera eterna de que existo,
o reflorir de sempre, o dia a dia,
o novo tempo e os outros que hão-de vir.


- Jorge de Sena, Reflorir, sempre

domingo, 10 de novembro de 2013

O Castelo


Par tibi, Roma, nihil cum sis prope tota ruina
quam magni fueris integra, fracta doces.
longa tuos fastus etas destruxit, et arces
Cesaris et superum templa palude iacent.
ille labor, labor ille ruit, quem dirus Araxes
et stantem tremuit, et cecidisse dolet;
quem gladii regum, quem provida iura senatus,
quem superi rerum constituere caput;
quem magis optavit cum crimine solus habere
Cesar, quam socius et pius esse socer.
qui crescens studiis tribus hostes, crimen, amicos,
vi domuit, secuit legibus, emit ope.
in quem, dum fieret, vigilavit cura priorum,
iuvit opus pietas, hospitis unda locum.
materiem, fabros, expensas axis uterque
misit: se muris obtulit ipse locus.
expendere duces thesauros, fata favorem.
artifices studium, totus et orbis opes.
urbs cecidit, de qua si quicquam dicere dignum
moliar, hoc potero dicere "Roma fuit".
non tamen annorum series, non flamma nec ensis
ad plenum potuit hoc abolere decus.
tantum restat adhuc, tantum ruit, ut neque pars stans
equari possit, diruta nec refici.
confer opes marmorque novum superumque favorem,
artificum vigilent in nova facta manus,
non tamen aut fieri par stanti machina muro,
aut restaurari sola ruina potest.
cura hominum potuit tantam componere Romam,
quantam non potuit solvere cura deum.
hic superum formas superi mirantur et ipsi,
et cupiunt fictis vultibus esse pares.
non potuit Natura deos hoc ore creare,
quo miranda deum signa creavit homo.
vultus adest his numinibus, potiusque coluntur
artificum studio quam deitate sua.
urbs felix, si vel dominis urbs ilIa careret,
vel dominis esset turpe carere fide.

- Hildebert de Lavardin, De Roma

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Dia dos Antepassados Dia de Todos os Santos




Dia Poderoso, em que o Céu e a Terra se Misturam ...

Dia de Honrar os Antepassados

A Magnífica Génese que aconteceu, e que se sucedeu, para que cada Um de Nós hoje aqui esteja

Dia de Todos os Santos

Dia anual de Convénio

Sejam e Semeiem Amor Incondicional

Sê como o Sol para a Graça e a Piedade.
Sê como a noite para encobrir os defeitos alheios.
Sê como a corrente de água para a generosidade.
Sê como a morte para o ódio e a ira.
Sê como a Terra para a modéstia.
Aparece tal como és.
Sê tal como pareces.

Se pudesses libertar-te, só por uma vez, de ti mesmo,
o segredo dos segredos se abriria para ti.
O rosto do desconhecido, oculto além do universo,
apareceria no espelho da tua percepção.

Na realidade, a tua alma e a minha são o mesmo.
Aparecemos e desaparecemos um no outro.
Este é o verdadeiro significado das nossas relações.
Entre nós, já não há nem tu, nem eu.

O vale é diferente, acima das religiões e cultos.
Aqui, em silêncio, baixa a cabeça.
Funde-te na maravilha de Deus.
Aqui não há lugar para religiões nem cultos.

Há uma Alma dentro da tua Alma. Busca essa Alma.
Há uma jóia na montanha do corpo. Busca a mina desta jóia.
Oh, sufi, que passa!
Busca dentro, se podes, e não fora.

No amor, não há alto nem baixo,
má conduta nem boa,
nem dirigente, nem seguidor, nem devoto,
só há indiferença, tolerância e entrega.


- Rumi

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Justitia Mater



Lescar

Aragão

Belchite

Nas florestas solenes há o culto
Da eterna, íntima força primitiva:
Na serra, o grito audaz da alma cativa,
Do coração, em seu combate inulto:

No espaço constelado passa o vulto
Do inominado Alguém, que os sóis aviva:
No mar ouve-se a voz grave e aflitiva
D'um deus que luta, poderoso e inculto.

Mas nas negras cidades, onde solta
Se ergue, de sangue medida, a revolta,
Como incêndio que um vento bravo atiça,

Há mais alta missão, mais alta glória:
O combater, à grande luz da história,
Os combates eternos da Justiça!


- Antero de Quental

domingo, 13 de outubro de 2013

13


Recomeça....
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...


- Miguel Torga

sábado, 28 de setembro de 2013

domingo, 22 de setembro de 2013

Outono


Chegou o Outono

Chegou com Lua Cheia

Outono Pleno de vida ...

Votos de Fartura e Alegria



Os frutos vêm agora em pleno dia, Maduros de certeza e de frescura. A raiz, toda em húmus de alegria, Pode mostrar ao céu cor e doçura.

O vento que passar apenas leva Sementes doutro sonho por abrir. Inverno que durar concentra e neva Outros frutos futuros que hão-de vir.

Roxa de mosto, de saúde e rumo, Na mais alta pernada, A poesia é o sumo Desta harmonia plantada!


- Miguel Torga, Colheita

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Maio, 1186



Thomar, Maio de 1186

D. Sancho I, faz doação de bens na Villa de Covillana.

domingo, 15 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

sábado, 24 de agosto de 2013

Lenda da Fundação do Mosteiro de Alcobaça




Foi há mais de oito séculos...

Belo como Apolo chegou o mês de Maio, nesse ano de 1147. Trazia nos olhos o azul do firmamento e nos cabelos os reflexos dourados do Sol. E ao seu hálito profundo entregou-se a Terra, numa dádiva total. As plantas tenras, viçosas, sorriam à nascença, sorriso esperançoso desse Maio, cheio de pujança e cor.

Todavia, nem tudo era prazer nesse pedaço de terra que Maio cobria agora com o seu manto primaveril. Junto ao grande oceano, um povo lutava. Um povo que era outra Primavera no seu alvorecer, ao tomar posse do seu cantinho: Portugal!
Vencendo a resistência que lhe opunham para entrar nos paços de Coimbra, Zuleiman, a moura renegada, conseguiu chegar à presença de D. Pedro Afonso, irmão do primeiro rei de Portugal. Olhou-a D. Pedro com mal disfarçado interesse e perguntou-lhe:

— Que me queres?

Veio pronta, a resposta:

— Senhor! Sei que vosso irmão e rei de Portugal deseja conquistar Santarém.

Ironizou o cavaleiro:

— E que tens a contrapor?

Mostrou-se humilde a jovem moura, sem contudo demonstrar timidez.

— Nada sou para que possa influenciar a vontade do vosso rei. Creio porém ser esta a melhor altura de atacar.

Admirou-se D. Pedro Afonso:

— Estamos num período de tréguas, bem o sabes.

Decidida, a jovem tornou:

— Pois seria bom rompê-las, e já!

D. Pedro Afonso mirou mais intensamente a expressão viva da sua interlocutora.

— Pretendes guiar um chefe como el-rei meu irmão?

Apressou-se a jovem a desculpar-se.

— Senhor, longe de mim tal ideia! No entanto, se quiserdes acreditar na minha sinceridade, garanto-vos que esta será a melhor altura de conquistar Santarém.

— Porquê?

— Porque o seu alcaide anda demasiadamente ocupado com negócios de amor.

— Mas a vigilância da parte dos vossos continua.

— Muito mais fraca. Do lado do poente, por exemplo, não ficam sentinelas de noite.

— Vejo-te bastante interessada em afastar de Coimbra o rei de Portugal para o colocar às portas de Santarém, onde estão os da tua raça...

A jovem moura olhou D. Pedro Afonso bem nos olhos e exclamou com veemência:

— Assim é, senhor! Desejo ardentemente que o vosso rei se apodere do castelo e expulse Muhamed!

— Vejo ódio nos teus olhos... Que te fez Muhamed?

— Julga-se invencível em todos os campos. Mas anseio por vê-lo desbaratado!

— Porquê, não me dirás?

A jovem moura desviou o olhar. A sua voz aveludou-se um pouco ao dizer:

— Amei Muhamed e com ele vim de Saragoça. Mas a glória de mandar subiu-lhe à cabeça. Quantas mulheres bonitas encontra, quantas lhe pertencem, sejam mouras ou cristãs! E eu fui esquecida, desprezada!

A voz arrastou-se-lhe mais. Falava agora entredentes.

— Riu-se de mim quanto tive a fraqueza de chorar, implorando-lhe um pouco de afeição!

Calou-se de súbito. Enterrava as unhas nas palmas das mãos. Mordia os lábios para não chorar. D. Pedro Afonso, apressou-se a quebrar esse silêncio.

— Compreendo o teu desespero...

Ela interrompeu-o, de novo violenta:

— Não podeis calcular a revolta que senti! Mas essa revolta curou-se. Hoje sou pelo rei de Portugal contra Muhamed! E desejo ardentemente esta batalha!

Tentou sorrir D. Pedro Afonso.

— Se amas como sabes odiar, Muhamed fez mal em desprezar-te... Mas não poderemos lançar o nosso exército numa aventura, só para satisfazer a tua ira!

— Não será aventura, se tudo for bem calculado. Conheço bem o castelo e o seu modo de defesa. Desejo ser guia na conquista de Santarém. Levarei os vossos homens pelo melhor ponto da muralha. E verei Muhamed derrotado, expulso, abatido o seu orgulho!

D. Pedro teve um sorriso mal disfarçado e perguntou:

— Já ouviste falar em Martim Mohab?

A jovem encarou de novo o irmão de D. Afonso Henriques. Depois semicerrou os olhos e declarou:

— Sim, Muhamed falou-me dele. Falou-me com raiva na voz. Ele está entre os vossos, não é verdade?

— Está. E também ele deseja com veemência a derrota de Muhamed. Todavia, não vê as coisas tão fáceis como tu as vês. Pensa que será necessária muita astúcia para conquistar Santarém.

— Pois empregai a astúcia! Se caírem sobre a cidadela enquanto duram as tréguas, será mais fácil conquistá-la.

— Estudarei a tua proposta.

— Mas o tempo urge, senhor! Agora sei eu que ele não vos espera!

— Falarei a el-rei meu irmão, descansa!

— E levar-me-eis convosco?

— Se formos sobre Santarém, avisar-te-ei do dia da nossa partida!
De costas para a paisagem que dos Paços de Coimbra se desfrutava, D. Afonso Henriques conversava com seu irmão D. Pedro Afonso.

— A ideia de romper as tréguas já me tinha ocorrido. Por essa razão enviei a Santarém Mem Ramires, para estudar as condições em que, de noite, deveríamos atacar.

— E qual foi a opinião dele?

— A mais favorável. Até me pediu para ser ele a subir aos muros e hastear o pendão real.

— Mas, se desfizerdes as tréguas, os mouros ficarão de sobreaviso.

— Decerto. Pedirei apenas três dias de rompimento. Mas só ao quarto me decidirei a partir.

— E quando marcais essa data?

D. Afonso Henriques sorriu com benevolência. A sua voz, habitualmente rude, adoçou-se levemente:

— Meu irmão, sabeis quanto vos estimo. Sois sempre o meu primeiro confidente. No entanto, desta vez não devereis saber para quando premedito o ataque a Santarém.

— Respeito a vossa vontade, Senhor. Mas decerto não podereis agir sozinho.

— Bastar-me-ão Mem Ramires, Fernando Peres e mais dois cavaleiros que ainda hei-de escolher.

D. Pedro Afonso corou.

— Senhor! Desejaria poder calar-me e curvar a cabeça à vossa vontade. Todavia, não consigo evitar uma pergunta, que peço me perdoeis.

— Dizei.

D. Pedro Afonso olhou de frente o irmão. A tristeza do seu olhar reflectia-se na sua voz.

— Porque falais de dois cavaleiros que ainda não escolhestes, pondo-me de parte? Terei tido a desgraça de vos desgostar, falando-vos em nome de uma jovem moura que nem sei quem é?

De novo a voz de D. Afonso Henriques soou macia:

— Esperava já o vosso reparo e apresso-me a esclarecer-vos. Quando falastes com essa jovem, prometeste-lhe avisá-la do dia e da hora em que cairíamos sobre Santarém. Ora eu não tenho nela a menor confiança. E como não desejo que um cavaleiro falte à sua promessa a uma dama, seja ela moura ou cristã, hei por bem conservar-vos na ignorância do dia e hora exacta desse ataque. Desse modo, ficarei eu em sossego, e vós tranquilo com a vossa honra de fidalgo.

Inclinou-se D. Pedro Afonso com o sorriso nos lábios.

— Compreendo-vos agora, Senhor meu irmão e meu rei. Compreendo-vos e agradeço-vos. Podeis dispor de mim como entenderdes!

Numa segunda-feira de sol claro, embora ainda pouco quente, saiu o rei de Portugal com o seu exército. Não tomou a estrada principal nem sabiam os seus homens, a excepção de três ou quatro cavaleiros, para onde iam nem para o que iam. Chegados que foram a meio caminho, mandou o rei fazer alto e esperar pela noite. E então, caminhando na treva, continuaram a avançar com o menor ruído possível. Esse exército quase fantasma vivia e movimentava-se de noite, para se esconder e descansar durante as horas de sol. Mas o sol veio surpreendê-los no alto da serra dos Albardos. Todo o corpo de exército fez alto, sob o comando do seu chefe. Então, distanciando-se, D. Afonso Hennques caiu de joelhos, elevou os olhos ao Céu e orou:

— Meu Deus! Dai-nos a alegria de vencermos mais esta batalha para maior glória do Vosso Nome e maior dilatação da nossa fé e da nossa terra!

Calou-se, de súbito. Alguém estava a seu lado. Voltou-se. Mas já D. Pedro Afonso se desculpava:

— Perdoai-me se vos interrompo, mas não quis deixar-vos tão isolado. E ao ver-vos orando surgiu-me a ideia de obterdes a vitória de Santarém por intermédio de S. Bernardo.

Sem se levantar, D. Afonso Henriques respondeu:

— Seguirei o vosso conselho, mas deixai-me só.

— Creio que não será conveniente…

— Afastai-vos então um pouco, mas vigiai para que não me interrompam.

— Assim farei, Senhor!

E olhando o largo horizonte que o rodeava, D. Pedro Afonso afastou-se, mas não para longe.

D. Afonso Henriques voltou a elevar o seu espírito ao Céu:

— Senhor meu Deus. Tudo o que parece impossível ao esforço dos homens, para Vós é fácil e claro. Pois dai-me forças e inteligência para levar a bom termo o empreendimento a que lancei mão, por intermédio de Vosso servo Bernardo. Se conseguir Santarém, prometo-Vos dar todas as terras que o meu olhar alcança deste monte, até ao mar! E nelas construirei um mosteiro da Ordem do Vosso servo Bernardo, para que o seu nome nele se perpetue! Daqui renuncio em Vossas mãos, para que nem eu nem os meus sucessores possamos nestas terras mandar, nem dotar outra coisa que não seja o mosteiro!
Foi na madrugada de sexta-feira, caminhando sempre de noite, que D. Afonso Henriques e os seus homens chegaram a Pernes. Aí chamou quatro dos seus cavaleiros e com eles continuou a avançar sobre a cidadela sarracena. Ao anoitecer, estavam junto de Santarém. Mas aí uma surpresa os aguardava. A muralha do lado do poente não estava desguarnecida. Duas sentinelas vigiavam. Foi então que o rei português chamou seu irmão D. Pedro Afonso para lhe dizer:

— Folgo por ter tomado a decisão de vos deixar na ignorância do dia e hora do ataque a Santarém. Se vos tivesse informado e a jovem moura fosse avisada, pensaria que teria sido por denúncia sua que postaram sentinelas em pontos da muralha até então desguarnecidos.

D. Pedro sorriu:

— Deus esteve comigo e convosco! Mas quem esperou até agora, também poderá aguardar que os guardas se deixem amolecer pelo sono.

— Tendes razão. Esperaremos.
Os passos cadenciados e prudentes dos homens de Afonso Henriques, caminhando no escuro, punham algo de estranho nessa noite que ficaria na história de Portugal. Dividido o corpo do exército, os homens espalharam-se, e um troço dirigiu-se à casa de um oleiro contígua ao castelo, por onde passou do telhado para as muralhas. Mem Ramires segurou então uma escada, e vinte e cinco homens treparam por ela. O pendão real foi arvorado no topo. E cortando o silêncio da noite, a voz do rei levou aos sarracenos o seu grito de guerra. A confusão dentro dos muros foi enorme. D. Afonso continuava dando ordens:

— Quebrem os ferrolhos das portas! É preciso que entremos todos!

Mas não havia, dentro da muralha, instrumentos capazes de quebrarem esses ferrolhos. Então, alguém lançou de fora um malho de ferro. Os ferrolhos foram quebrados e os soldados de Afonso Henriques entraram em Santarém! O dia seguinte veio descobrir no campo o que as espadas cristãs tinham feito nos corpos dos sarracenos, nessa memorável noite de Primavera de 1147.

E o grandioso mosteiro de Alcobaça ergue-se agora a atestar o cumprimento de um voto do primeiro rei português, ao dar graças a Deus por mais uma porção de terra conquistada aos mouros para engrandecer o reino de Portugal!

- Lendas de Portugal, Gentil Marques

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

domingo, 4 de agosto de 2013

► Planet Earth

"Quinta da Porcalheira", Sintra


Hoje comprovei que, embora tenha passado dezenas de vezes à porta, nunca entrei ou entrarei:
Os anjos, ou até eles, são «aprisionados e enforcados».

"Coisa" sinistra esta "quinta".

domingo, 28 de julho de 2013

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Um Dia de excepção



Hoje, o 1º rei de Portugal faria 904 anos.

Hoje, "comemora-se a Batalha de Ourique", onde D. Afonso Henriques, foi reconhecido pelos seus Pares:
rei de Portugal; líder de um Projecto Bonito - com 5 Escudos....   ..................................

Hoje, é Dia de Santiago (Maior); também conhecido por: Santiago de Compostela.

Hoje, em Santiago de Compostela muitas Almas Partiram - Resquiat In Pace

O que é bonito neste mundo, e anima,
É ver que na vindima de cada sonho
Fica a cepa a sonhar outra aventura.

E que a doçura que não se prova
Se transfigura noutra doçura
Muito mais pura e muito mais nova.

― Miguel Torga

quinta-feira, 25 de julho de 2013

domingo, 21 de julho de 2013

"Rationi Congruit"






Bula que declarou a Canonização da Rainha Santa Isabel; Rainha de Portugal.
Expedida pelo Papa Benedito XIV, a instâncias do rei D. João V, a 28 de Abril de 1742 em Roma.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Por Tu Graal



O Selo de D. Afonso Henriques

Salve, berço do nome lusitano!
Nesta manhã solene.

Que, em volver de ano e ano,
Jamais acabará que a apague o tempo
Da saudosa memória;
Nesta manhã de glória
A ti veio, a ti venho, asilo santo
Da lusitana antiga liberdade.

Tuas lobregas cavernas
Me serão templo augusto e sacrossanto,
Aonde da Razão e da Verdade
Celebrarei a festa.

Ouça-me o vale, o outeiro,
Escute-me a floresta
Aonde do seguro azambujeiro
Seus cajados cortavam
Os pastores de Luso,
Que a defender a pátria e a liberdade
Nesses tempos bastavam
De honra e lealdade.

- Almeida Garrett, Viriato

segunda-feira, 22 de abril de 2013



(...)

Terra, minha canção!
Ode de pólo a pólo erguida
Pela beleza que não sabe a pão
Mas ao gosto da vida!

- Miguel Torga, Terra

sábado, 30 de março de 2013

segunda-feira, 18 de março de 2013

sexta-feira, 15 de março de 2013

sexta-feira, 1 de março de 2013

domingo, 17 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Imbolc

A deusa, e a Santa, Brígida e o seu Animal.

domingo, 27 de janeiro de 2013

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

domingo, 6 de janeiro de 2013

Dia de Reis, ou Janeiras



É o Dia designado por Epifânia
- a compreensão imediata da essência ou do afecto de alguém (pode ser considerada como Intuição, Percepção Directa ou 6º Sentido).
É um termo utilizado tanto em sentido filosófico, como literal, indicando que a pessoa "encontrou, finalmente, a última peça do quebra-cabeças, e que agora consegue ver a imagem completa". Possui, ainda, o significado de manifestação ou aparição divina.
Os Reis Magos.
Os Magi.

Votos de Luz, Crescimento Espiritual e Material.