... da Ordem de São Francisco
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Descrição
Planta longitudinal composta, nave única e capela-mor rectangular ambas sem cobertura; no lado direito anexa-se capela rectangular. Frontispício orientado, com portal de arco quebrado entaipado e 2 janelas quadrangulares; termina em frontão triangular vazado por vão de verga curva decorado. Capela lateral com frestas e encimada por platibanda separada com esferas sobre acrotérios. Cobertura em terraço. Nave com entradas por N., em arco quebrado, e por S. arco triunfal sobre colunelos com capitel fitomórfico, ladeado por 2 nichos em arco perfeito. A capela anexa tem abóbada de aresta sobre mísulas com decoração fitomórfica. Conservam-se ainda várias pedras sepulcrais, algumas datadas dos séculos XVI e XVII e armoriadas.
Utilização Inicial
Convento masculino da Ordem de São Francisco - Província de Portugal
Época Construção
Séc. XV / XVI
Cronologia
1419 - Licença do Papa Martinho V para D. Duarte edificar Mosteiro de São Francisco na ermida da Senhora das Virtudes;
1420, 15 Maio - já ali morava Fr. João das Marinhas e Fr. Diogo da Veiga;
1429 - Bula confirmando contrato e fundação do convento; D. Duarte fez alpendre para albergar romeiros, botica, campanário, nora e hospital, manda plantar pomares e vinha e favoreceu a feira; Infante D. Afonso isentou convento do pagamento da portagem do que se comprasse para ele;
Séc. XVI - D. Manuel fez coro na capela da igreja;
1618 - Senado da Câmara de Lisboa mandou cobrir a boca da cova de terra (localizada no claustro onde surgiu imagem), por pirâmide baixa, pintada.
Tipologia
Arquitectura religiosa, gótica e barroca. A nível planimétrico, integra-se no grupo de igrejas construídas no séc. 15, com planta longitudinal, capela-mor rectangular e possuindo capela anexa. Campanhas de obras posteriores modificaram radicalmente o seu aspecto.
Características Particulares
Portal de arco quebrado sobre colunelos com capitéis de folhagem naturalista.
Dados Técnicos
Estrutura de alvenaria rebocada e cantaria
Observações
Lenda que esteve na origem da fundação da igreja:
1403 - pastor ao procurar boi que fugira da manada, encontra-o entre o mato ajoelhado perante imagem da Virgem.
Comunicando o acontecido, ergueu-se ermida de ramos; devido à ocorrência de alguns milagres julga-se melhor fazer nova ermida em pedra num local mais conveniente, chamado Coroa do Pinhal d'El-Rei.
A imagem aparece no local primitivo, fazendo-se nova casa, que se transformou depois em convento. A imagem que apareceu ao pastor começou por ser designada de Santa Maria dos Ademar, mas como para fazer milagres tinha singular virtude,foi chamada de Santa Maria das Virtudes.
O revestimento azulejar da nave e capela-mor desapareceu, restando apenas alguns junto às impostas.
(fonte: IHRU)
Planta longitudinal composta, nave única e capela-mor rectangular ambas sem cobertura; no lado direito anexa-se capela rectangular. Frontispício orientado, com portal de arco quebrado entaipado e 2 janelas quadrangulares; termina em frontão triangular vazado por vão de verga curva decorado. Capela lateral com frestas e encimada por platibanda separada com esferas sobre acrotérios. Cobertura em terraço. Nave com entradas por N., em arco quebrado, e por S. arco triunfal sobre colunelos com capitel fitomórfico, ladeado por 2 nichos em arco perfeito. A capela anexa tem abóbada de aresta sobre mísulas com decoração fitomórfica. Conservam-se ainda várias pedras sepulcrais, algumas datadas dos séculos XVI e XVII e armoriadas.
Utilização Inicial
Convento masculino da Ordem de São Francisco - Província de Portugal
Época Construção
Séc. XV / XVI
Cronologia
1419 - Licença do Papa Martinho V para D. Duarte edificar Mosteiro de São Francisco na ermida da Senhora das Virtudes;
1420, 15 Maio - já ali morava Fr. João das Marinhas e Fr. Diogo da Veiga;
1429 - Bula confirmando contrato e fundação do convento; D. Duarte fez alpendre para albergar romeiros, botica, campanário, nora e hospital, manda plantar pomares e vinha e favoreceu a feira; Infante D. Afonso isentou convento do pagamento da portagem do que se comprasse para ele;
Séc. XVI - D. Manuel fez coro na capela da igreja;
1618 - Senado da Câmara de Lisboa mandou cobrir a boca da cova de terra (localizada no claustro onde surgiu imagem), por pirâmide baixa, pintada.
Tipologia
Arquitectura religiosa, gótica e barroca. A nível planimétrico, integra-se no grupo de igrejas construídas no séc. 15, com planta longitudinal, capela-mor rectangular e possuindo capela anexa. Campanhas de obras posteriores modificaram radicalmente o seu aspecto.
Características Particulares
Portal de arco quebrado sobre colunelos com capitéis de folhagem naturalista.
Dados Técnicos
Estrutura de alvenaria rebocada e cantaria
Observações
Lenda que esteve na origem da fundação da igreja:
1403 - pastor ao procurar boi que fugira da manada, encontra-o entre o mato ajoelhado perante imagem da Virgem.
Comunicando o acontecido, ergueu-se ermida de ramos; devido à ocorrência de alguns milagres julga-se melhor fazer nova ermida em pedra num local mais conveniente, chamado Coroa do Pinhal d'El-Rei.
A imagem aparece no local primitivo, fazendo-se nova casa, que se transformou depois em convento. A imagem que apareceu ao pastor começou por ser designada de Santa Maria dos Ademar, mas como para fazer milagres tinha singular virtude,foi chamada de Santa Maria das Virtudes.
O revestimento azulejar da nave e capela-mor desapareceu, restando apenas alguns junto às impostas.
(fonte: IHRU)
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