sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Da Pacem Domine
Fiat Pax in virtute Tua
Da pacem, Domine, in diebus nostris
Quia non est alius
Qui pugnet pro nobis
Nisi tu Deus noster.
Responsorium: Honor, Virtus et Potestas
Honor, virtus et potestas et imperium sit trinitate in unitate, unitati in trinitate, in perenni saeculorum tempore.
Trinitate lux perennis, unitate sit decus perpetum.
Gloria Patri et Filio et Spiritu Sancto.
Trinitate lux perennis, unitate sit decus perpetum.
Gloria Patri et Filio et Spiritu Sancto.
sábado, 1 de agosto de 2009
Falco
Ouvi-o piar, de seguida senti que se aproximava.
Era uma tarde formosa e calorenta, vi-o traçar o céu como uma bala. Caçava.
Desceu sobre a presa, indo repastar-se no cimo de um cipreste.
A segunda vez que o vi, foi de noite, exibia-se. Uma e outra vez.
Disse-lhe coisas.
E de novo, aparecia e partia, para de pois voltar de novo e partir.
Brincalhão!
Foi no Castelo.
De Thomar. Claro.
Conto a história de Sabá ao estilo dos amantes.
Quando a brisa levou as palavras de Salomão para aquele jardim,
Foi como quando os corpos encontram as almas na ressurreição,
Ou quando os meninos voltam para seus amados lares.
O povo do amor está escondido entre os povos,
Como um homem generoso cercado pela insolência dos vis.
As almas são desgraçadas pela união com os corpos,
Os corpos são enobrecidos pela união com as almas.
Levantai-vos, ó amantes; essa brisa doce é vossa;
Vós sois aqueles que perduram; a vida eterna é vossa.
Ó!, vós que buscais, levantai-vos e sede saciados de amor,
Aspirai o perfume de Yussuf (José)!
Aproxima-te, ó Salomão, tu que conheces a linguagem dos pássaros,
Faz soar o trinado de cada pássaro que se aproxima.
Quando Deus enviou-te aos pássaros,
Primeiro ensinou-te os trinados de todos os pássaros.
Ao pássaro que crê na predestinação, fala da predestinação,
Ao pássaro com asas quebradas, prega a paciência,
Ao paciente fazedor do bem, prega consolo e perdão,
Ao espiritual Anka, conta as glórias do Monte Qaf,
Ao pombo, prega que evite o falcão,
Ao nobre falcão, a misericórdia e o autocontrole;
Quanto ao morcego, que vaga impotente na escuridão,
Procura familiarizá-lo com a sociedade da luz;
À perdiz, ensina a paz,
Ao galo, os sinais da alvorada.
Dessa forma, lida com todos, da poupa à águia.
- Rumi, Prédica de Salomão ao Povo de Bilquis
Era uma tarde formosa e calorenta, vi-o traçar o céu como uma bala. Caçava.
Desceu sobre a presa, indo repastar-se no cimo de um cipreste.
A segunda vez que o vi, foi de noite, exibia-se. Uma e outra vez.
Disse-lhe coisas.
E de novo, aparecia e partia, para de pois voltar de novo e partir.
Brincalhão!
Foi no Castelo.
De Thomar. Claro.
Conto a história de Sabá ao estilo dos amantes.
Quando a brisa levou as palavras de Salomão para aquele jardim,
Foi como quando os corpos encontram as almas na ressurreição,
Ou quando os meninos voltam para seus amados lares.
O povo do amor está escondido entre os povos,
Como um homem generoso cercado pela insolência dos vis.
As almas são desgraçadas pela união com os corpos,
Os corpos são enobrecidos pela união com as almas.
Levantai-vos, ó amantes; essa brisa doce é vossa;
Vós sois aqueles que perduram; a vida eterna é vossa.
Ó!, vós que buscais, levantai-vos e sede saciados de amor,
Aspirai o perfume de Yussuf (José)!
Aproxima-te, ó Salomão, tu que conheces a linguagem dos pássaros,
Faz soar o trinado de cada pássaro que se aproxima.
Quando Deus enviou-te aos pássaros,
Primeiro ensinou-te os trinados de todos os pássaros.
Ao pássaro que crê na predestinação, fala da predestinação,
Ao pássaro com asas quebradas, prega a paciência,
Ao paciente fazedor do bem, prega consolo e perdão,
Ao espiritual Anka, conta as glórias do Monte Qaf,
Ao pombo, prega que evite o falcão,
Ao nobre falcão, a misericórdia e o autocontrole;
Quanto ao morcego, que vaga impotente na escuridão,
Procura familiarizá-lo com a sociedade da luz;
À perdiz, ensina a paz,
Ao galo, os sinais da alvorada.
Dessa forma, lida com todos, da poupa à águia.
- Rumi, Prédica de Salomão ao Povo de Bilquis
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