segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Castelo de Faria


Povoado fortificado proto-histórico romanizado; arquitectura militar medieval. Castelo cabeça da Terra de Faria com torre de menagem no centro de pátio delimitado por cerca de contorno irregular que reaproveita muralha antiga.

1128 - em conjunto com o Castelo de Neiva foram os primeiros a ser tomados pelo infante D. Afonso Henriques na revolta contra a sua mãe D. Teresa;

1373 - foi palco do episódio de Nuno Gonçalves, nas lutas contra Castela;

1400 - D. João I doou-o a D. Gonçalo Telles de Meneses que mandou pôr no Castelo as suas armas de 3 flores-de-lis [mentira, foi dele, que as retirou.];

Séc. XVI - já em ruínas as suas pedras são aproveitadas para a construção do convento do Bom Jesus do Monte da Franqueira.

O sítio possui uma sequência de ocupação humana muito longa que se inicia no 3 / 2 milénios a.c., tem vestígios do Bronze Final, prolongando-se depois até um periodo adiantado da época romana.
Posteriormente, na Idade Média, as construções situadas na coroa do outeiro foram adaptadas às necessidades do castelo cabeça da Terra de Faria, local de episódios bélicos e simbólicos notáveis na Baixa Idade Média.

(fonte: IHRU)

Comite nostro Ermigio, Alcaide Faria et Neiva.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mafra

"Troco" este


por este.

Cálice de Dom Gueda Mendes

Doado ao Mosteiro de S. Miguel de Refóios

Trata-se de um Cálice de prata dourada que D. Gueda Mendes ofereceu ao Mosteiro de S. Miguel de Refóios.
Uma obra-prima da ourivesaria do Séc. XII.

Um excepcional riqueza iconográfica, única.
Representa, na copa, Cristo e os Apóstolos e, no pé, os símbolos dos evangelistas: S. Marcos, o leão; S. Mateus, o anjo; S. Lucas, o touro e S. João, a águia.

«As figuras, bem como os seus enquadramentos, ao gosto românico, são executadas num relevo pouco acentuado que igualmente se observa nas legendas que contornam o bordo e a orla do pé.
Este cálice utiliza um programa decorativo profuso, sem paralelos nacionais, em que a representação figurativa prevalece sobre a geométrica ou vegetalista.»

Encontra-se actualmente à guarda do Museu Machado de Castro.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Mosteiro do Salvador de Banho



O Mosteiro de Banho, do qual só resta a ábside da igreja românica e parte da cerca, foi um importante centro monacal, cujas origens remontam ao Séc. XI.
A sua tipologia é típica da arquitectura românica.
Apenas se conserva parte da cabeceira da igreja.
À volta existem vestígios de ocupação romana.

A fundação do Mosteiro de S. Salvador de Banho é de data anterior à nossa nacionalidade; foi fundado entre os anos de 1067 e 1073, era então arcebispo de braga D. Pedro II.
Pertenceu este convento à Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, (frades crúzios), passando mais tarde a ser administrado por comendatários, até que no tempo do Cardeal Rei D. Henrique, em 1566, foi reduzido a comenda da Ordem de Cristo e Reitoria secular.

Séc. XI - Fundação do Mosteiro de São Salvador de Banho pelo arcebispo D. Pedro II;
1198 - documento mencionando o Prior "Martinus Petriz";
1441 - extinção do Mosteiro;
1528 - documento referindo que a igreja de São Salvador havia-se tornado paroquial;
Séc. XVII - Frei Nicolau de Santa Maria refere-se ao mosteiro indicando que nele tinham surgido grandes servos de Deus, entre eles o arcebispo de Braga, D. Godinho e os três primeiros priores do Mosteiro de São Vicente de Fora;
1865 / 1866 - a abóbada da capela-mor abate.
1887 - Reconstrução da Igreja Paroquial de Vila Cova com pedras retiradas das ruínas do Mosteiro.

(fonte: IHRU)

sábado, 21 de janeiro de 2012

domingo, 15 de janeiro de 2012

Mosteiro de Tibães e a Carta de doação de D. Afonso Henriques ...

... do couto de Villa Menendi e Santa Maria de Estela ao Mosteiro.

O Mosteiro de Tibães -
Séc. 6 - Primeiras referências a um mosteiro na zona, por fundação de São Martinho de Dume, denominado Palatini, e com provável origem numa villa romana;
1060 - o mosteiro é reconstruído por D. Velasquides;
1071 - pertencia a D. Urraca, que o doou à Sé de Tui;
1071 / 1078 - D. Paio Guterres da Silva faz aquisições de terras em Tevilanis para fundar um mosteiro;
1077 - é doado por Boa Gonçalves à Sé de Braga;
1105, 21 Agosto - permuta de terras entre o mosteiro e o arcebispado de Braga;
1110 - concessão de carta de Couto por D. Henrique e D. Teresa;
1135 - doação do Couto de Donim por D. Afonso Henriques;
1140 - doação de Santa Maria da Estela por D. Afonso Henriques;

Villa Menendi, Mendo ou Mende(s)

D. Afonso Henriques, fez Carta de Doação ao Mosteiro de Tibães, em 1140 onde se intitula pela primeira vez, em documento oficial, de:
Portugalesium Rex

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Tiahuanaco, Titicaca, Guallatiri, Quimsachata, Taquilli

É tudo, uma e a mesma área.

Os Portugueses, andaram por Aqui.

Quanto ao aspecto ... não, não é coincidência.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Tiahuanaco I

De volta à América Central, e aos vestígios da Lemúria.

Tiahuanaco, ou antes, Taypi Kala (a Pedra no Centro), o Prodígio da Construção.

Dos monolítos monumentais, à expressão escultórica da pedra ... símbolos de antanho.

Na área do Lago Titicaca, cordilheira de Quimsachata e de Guallatiri (entre outros locais), viram os Portugueses trilhar os seus caminhos.

Voltaremos posteriormente a esta questão.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Subscrevo.

Um dia saber-se-á a Verdade.
Entretanto, e mais uma vez, a Maçonaria NADA tem a ver com a Ordem do Templo.

Separando o trigo do joio

sábado, 7 de janeiro de 2012

Baalbek II, Líbano - 1969



(fonte: University of Pennsylvania Museum of Archaeology and Anthropology)

Baalbek I, Líbano - 1969




(fonte: University of Pennsylvania Museum of Archaeology and Anthropology)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Reis e Janeiras



O cantar das Janeiras é o domínio, quiçá o mais rico, do Cancioneiro Popular Português.
A sua origem remonta igualmente ao tempo do paganismo em imitação das Saturnais Romanas que, ao converterem-se à religião crista, assumiram foros da maior originalidade.

No ancestral cantar das Janeiras está contido todo o espírito popular, a criatividade; a beleza, o encómio e o escárnio. Muito embora neste domínio se acentuem as heterogenias regionais, é, no entanto, comum a todo o País a composição de pequenos grupos corais, normalmente acompanhados de instrumentos musicais, que percorrem os mais variados lugares da sua freguesia ou vila, batendo às portas e entoando loas religiosas à mistura com quadras de fino gosto popular.

O objectivo era serem bem recebidos pelos moradores que lhes ofereciam doces e vinho. Mas, caso não correspondessem a contento, eram “mimoseados” com canções de chacota, por vezes achincalhantes, e não raras vezes culminadas por cenas bem tristes e desnecessárias.

As esmolas recebidas, em géneros, guloseimas ou dinheiro, eram em certas regiões destinadas à ceia ou festa do grupo, enquanto que noutras paragens revertiam a favor das almas do Purgatório.

No Algarve são bem conhecidas as tradicionais charolas que na orla marítima do Sotavento ainda se mantêm com o mesmo fulgor de há dezenas de anos atrás.

A recolha deste riquíssimo espólio da nossa literatura oral, foi, em parte, compilado por José Leite de Vasconcelos, Ataíde Oliveira e muitos antropólogos, amadores ou profissionais, que percorreram o País de lés-a-lés.
(fonte: Usos, Costumes e Tradições)

Dia de Reis, ou Janeiras

É o Dia designado por Epifânia
- a compreensão imediata da essência ou do afecto de alguém (pode ser considerada como Intuição, Percepção Directa ou 6º Sentido).

É um termo utilizado tanto em sentido filosófico, como literal, indicando que a pessoa "encontrou, finalmente, a última peça do quebra-cabeças, e que agora consegue ver a imagem completa".
Possui, ainda, o significado de manifestação ou aparição divina.

Os Reis Magos. Os Magi.

Votos de Luz, Crescimento Espiritual e Material.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Machu Pichu, Peru - 1950

Vestígios da Lemuria.





(fonte: University of Pennsylvania Museum of Archaeology and Anthropology)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Branda de Mosqueiros

Magnífico País.

Versão oficial:
Branda pastoril aproveitando pastagens de altitude da Serra do Soajo.
Conjunto de abrigos de falsa cúpula construídos com lajes de granito sumariamente afeiçoadas, disseminados ao longo da chã, dispondo apenas de piso térreo.
Junto de cada abrigo desenvolve-se um pequeno cercado para o gado, fronteiro à entrada.
No interior dos abrigos o piso é de terra batida.

Idade Média - Época provável de estruturação do habitat;
Séc. XX - época de abandono.

(fonte: IHRU)

domingo, 1 de janeiro de 2012