Nas escaldantes areias do deserto,
no vislumbre antecipado da batalha,
...fui os olhos do Cavaleiro.
Nas longas e solitárias noites,
velando o seu parco descanso,
...fui os ouvidos do Cavaleiro.
No plano eficaz da victória
portando o Sigillum Christi
...fui a voz do Cavaleiro.
Na hora do supremo sacrifício,
no momento calmo do doce abandono,
...transportei a alma do Cavaleiro.
Depois cavalguei alegre e vaidoso,
as ondas do mar bravio,
...trazendo na lembrança o Cavaleiro
Agora nas águas em que repouso,
portador da sua Relíquia Sagrada,
aguardo o meu Cavaleiro...
(O Falcão do Templo)
...só para ti, Sigillum.
- Ponto 4 --É estrictamente proibida a utilização parcial ou total deste texto.--
Salve, berço do nome lusitano! Nesta manhã solene. Que, em volver de ano e ano, Jamais acabará que a apague o tempo Da saudosa memória; Nesta manhã de glória A ti veio, a ti venho, asilo santo Da lusitana antiga liberdade.
Tuas lobregas cavernas Me serão templo augusto e sacrossanto, Aonde da Razão e da Verdade Celebrarei a festa.
Ouça-me o vale, o outeiro, Escute-me a floresta Aonde do seguro azambujeiro Seus cajados cortavam Os pastores de Luso, Que a defender a pátria e a liberdade Nesses tempos bastavam De honra e lealdade.
- Almeida Garrett, Viriato
A Honradez de um Adversário, só é comparável à Lealdade de um Amigo.
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