quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A Restauração da Independência de 1640

A História Oficial reza assim, mas a realidade, essa fica na génese de um Povo que tem tanto de excepcional, quanto tem de borrego.
E é neste último factor que reside a imensa passividade dos portugueses.

O Povo, ao mesmo tempo que farto das injúrias e do chicote filipino, era-lhe indiferente o Senhor que estava, diziam (mantendo-se muito actual esta permissa ...) que: "é indiferente o Senhor, pois a dor é sempre a mesma".
Ou em versão mais recente: só mudam as moscas.

Saiba-se que a Soberania deste país, Por Tu Graal, resultou de um Projecto tão antigo e tão valioso, quanto valiosa e preciosa é a Existência.
Um Verdadeiro Jardim.

Uma Soberania que é inalienável, porque Necessária, porque conquistada à custa do sangue de poucos, para usufruto de muitos. Com um propósito e um Objectivo Único e Singular.

Sejam os usurpadores filipinos ou de qualquer outra genealogia, origem ou génese, devem ser afastados.

Um dia, o Projecto delineado há muito, e reconfirmado há 900 anos atrás, será uma Realidade.
Enquanto isso, não olvidem as Raízes deste Monumental território.

Neste dia, a minha Memória vai para Vós, Pae: Velai por Nós.

Ó grão fidelidade Portuguesa,
De vassalo, que a tanto se obrigava!
Que mais o Persa fez naquela empresa,
Onde rosto e narizes se cortava?
Do que ao grande Dario tanto pesa,
Que mil vezes dizendo suspirava,
Que mais o seu Zopiro são prezara,
Que vinte Babilónias que tomara.


- Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas

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